Após paralisação completa, greve do BRT é suspensa por rodoviários do RJ
Os rodoviários da cidade do Rio de Janeiro decidiram suspender a greve iniciada à 0h de hoje, interrompendo totalmente a circulação do BRT e reduzindo a frota de ônibus regulares na capital do estado.
Em nota, o Sindicato dos Rodoviários mencionou que a decisão foi tomada após o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) expedir uma liminar declarando que a paralisação é ilegal e sujeita a multa de R$ 200 mil por dia. Os representantes da classe lamentaram "mais essa intervenção do Judiciário", "que favorece os patrões em detrimento do direito básicos dos trabalhadores" e afirmaram que entrarão com recurso contra a medida, orientando, por outro lado, que os funcionários que aderiram a greve voltem ao trabalho.
O TRT marcou uma audiência de conciliação entre o sindicato e os administradores das linhas de transporte para 4 de abril.
Na manhã de hoje, para tentar reduzir os transtornos, a prefeitura do Rio de Janeiro criou um plano de contingência, anunciado nas redes sociais do próprio BRT Rio:
- VLT: extensão do horário de pico de acordo com a demanda, garantindo 7 minutos de intervalo nas 3 linhas.
- Metrô: oferta extra nos horários de entrepico conforme necessidade, podendo também estender os horários de pico nos trens e Metrô de Superfície.
- Supervia: oferta de trens reservas posicionados no Ramal Santa Cruz e Gramacho, para caso a demanda de passageiros aumente.
- Barcas: Uso de embarcações maiores na ligação Cocotá - Praça XV. Os horários das linhas, exceto Cocotá e Paquetá, seguirão os intervalos pré-pandemia.
- Intermunicipais: Reforço de linhas que passam no município.
Além disso, 70 ônibus urbanos fizeram o trajeto Cesário de Melo, realizando o trajeto Santa Cruz x Alvorada. A administração municipal também autorizou, como parte de uma "ação complementar", que vans e os chamados "cabritinhos" - veículos que circulam em comunidades - recriassem o itinerário planejado para atender estações de trem, metrô e BRT, usando os caminhos designados para linhas que não estão funcionando completamente.
"Haverá fiscalização de cobrança de tarifas abusivas nas vans pela SEOP/CETC, nos táxis, por meio do aplicativo Taxi.Rio e em ônibus executivos, em caso de denúncias feitas pela SMTR", destacou nota.
A Prefeitura do Rio ainda orientou que trabalhadores que precisem trabalhar presencialmente viajassem fora dos horários de pico ou tentem trabalhar de casa.
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