MS: Filho de condenada no caso Evandro é preso com documento falso
Luccas Abagge, de 32 anos, foi detido na noite de sábado (18) em Ponta-Porã (MS). Ele apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação falsa ao ser abordado por policiais militares, de acordo com representante da 1ª delegacia de polícia de Ponta Porã.
A prisão aconteceu por volta de 19h20 de sábado (18), de acordo com a PM-MS (Polícia Militar do Mato Grosso do Sul). O fato de Luccas atravessar a fronteira do Brasil com o Paraguai em um Chevrolet Celta com faróis apagados chamou a atenção dos PMs da Força Tática do 4ª Batalhão da Polícia Militar de Ponta Porã, que o abordaram.
Ele apresentou documento em nome de "Evandro Oliveira Ribeiro", que se mostrou falso, após uma consulta ao sistemas da Secretaria Nacional de Trânsito revelar a foto de uma outra pessoa. Com Luccas, estava uma mulher de nome Flávia e que foi identificada pela polícia como sua esposa.
"Sua esposa disse desconhecer que seu marido era procurado pela Justiça e que conhecia ele apenas por Evandro", informou a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul.
"Após constatar que se tratava de documento falso, a guarnição intensificou a verificação em todos os sistemas de checagem, que constatou se tratar de um cidadão com mandado de prisão no estado do Paraná, na Comarca de Curitiba", informou por email a assessoria de comunicação da PM-MS.
Luccas estava com a esposa no carro no momento da prisão, que foi registrada pela 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã. Ele é filho de Beatriz Abagge, condenada em 2011 pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba (PR), no ano de 1992.
No começo do ano, o Governo do Estado do Paraná publicou um pedido oficial de desculpas a Beatriz, já que a investigação do caso envolveu confissões feitas sob tortura e outros problemas. As informações foram reveladas por Ivan Mizanzuk em podcast sobre o caso lançado em 2020.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, um mandado de prisão foi expedido contra Luccas no último dia 1º de maio. O documento foi emitido pela Vara de Execuções Penais de Curitiba (PR).
Após a prisão, Abagge teve as impressões digitais coletadas e enviadas para análise para confirmação de sua identidade.
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