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Homem é gravado retirando mochila de corpo de garçom morto em trem no RJ

Homem foi flagrado pegando mochila de Jairo pouco após ele ser assassinado dentro de trem da SuperVia - Redes Sociais/Reprodução de vídeo
Homem foi flagrado pegando mochila de Jairo pouco após ele ser assassinado dentro de trem da SuperVia Imagem: Redes Sociais/Reprodução de vídeo

Do UOL, em São Paulo

28/06/2022 18h50Atualizada em 28/06/2022 19h22

Um homem foi gravado retirando a mochila do garçom Jairo Jonathan do Carmo Pedrosa Tudes, 24, morto na tarde de ontem dentro de um trem da SuperVia, no Rio de Janeiro, pouco tempo após o jovem ser executado. A polícia abriu investigação para identificar o jovem que aparece nas imagens.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver o corpo do garçom no banco do trem e o suspeito, em um movimento rápido, puxando a mochila dele, que estava no chão do vagão, entre as pernas de Jairo.

Ele não esconde o rosto e não parece se incomodar com a presença de outras pessoas na cena do crime, indo embora em seguida.

Do lado de fora da delegacia, na tarde de ontem, familiares de Jairo comentaram sobre o crime. "Ele era trabalhador, levaram tudo, celular, bolsa, tudo", disse a namorada dele, Esther Silva, em conversa com jornalistas.

O UOL entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro em busca de informações sobre se uma investigação envolvendo o furto da mochila de Jairo foi aberta, mas não recebeu resposta até o momento.

Relembre o caso

O garçom Jairo Jonathan do Carmo Pedrosa Tudes, 24, foi assassinado dentro de um vagão da SuperVia quando voltava do trabalho na tarde de ontem.

Segundo uma testemunha, o suspeito estava sentado atrás de Jairo no vagão usando máscara e um boné. Ele disparou contra a vítima à queima-roupa no momento em que o sinal sonoro do trem sinalizou a chegada na estação Magalhães Bastos. Antes de cometer o crime, o suspeito cobriu as câmeras do vagão com fita. Ele fugiu do local em meio à correria e não foi preso até o momento.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. Em conversa com jornalistas, a família de Jairo afirmou que ele sofreu ameaças de morte após se relacionar com uma colega de trabalho que era casada. Por causa desse relacionamento, ele também teria sido demitido do emprego anterior.