Prédio que iniciou incêndio no centro de SP pode colapsar, dizem bombeiros
O prédio que iniciou o incêndio na noite de domingo (10) no centro histórico de São Paulo corre risco de colapso, após mais de 40 horas de fogo ativo no local. As chamas se alastraram por toda a estrutura de 10 andares, atingindo pelo menos duas edificações vizinhas.
O Corpo de Bombeiros pediu que as pessoas evitem a região da 25 de março. A SPTrans desviou o trajeto de seis linhas de ônibus municipais e três da EMTU que deveriam passar por vias interditadas em meio ao risco de desabamento. O acesso a estação São Bento pela Ladeira Porto Geral também está fechado, segundo informações do "SPTV", da TV Globo, na tarde de hoje.
Apesar do risco, o trabalho de rescaldo continua. André Elias, capitão do Corpo de Bombeiros, explicou à emissora que parte da equipe notou uma instabilidade na laje do prédio, o que fez com que os mais de 50 bombeiros que estavam no local interrompessem o trabalho na parte interna da edificação, por segurança, seguindo com as atividades apenas na parte externa.
Teto de loja desabou
Além do prédio de 10 andares, outras duas edificações foram atingidas pelas chamas: em uma delas, funcionava uma loja Matsumoto, que desabou "totalmente". Na outra, está sediada a igreja ortodoxa mais antiga do Brasil. Na última atualização do Corpo de Bombeiros, publicada às 5h20, a corporação informou que 20 viaturas e 55 homens continuam no local da ocorrência, "combatendo pequenos focos [de incêndio] no interior do edifício" em que começou o fogo e "realizando o combate externo".
"Em vários pavimentos já foi iniciado o trabalho de rescaldo", completou a nota, divulgada pelo Twitter.
A Polícia Civil de São Paulo anunciou ainda ontem a abertura de um inquérito para investigar o incêndio, na região da Rua 25 de março. De acordo com o delegado da seccional centro, Roberto Monteiro, uma testemunha que mora na região diz ter ouvido uma explosão e fogo na altura do 3º andar do primeiro prédio atingido.
A polícia também vai investigar os motivos para que o prédio de dez andares não contasse com o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), o documento emitido pelos bombeiros certificando que a edificação tinha condições de segurança contra incêndio.
"Vamos pedir toda a documentação, não só ao Corpo de Bombeiros, como para a Prefeitura de São Paulo, e vamos reunir tudo no inquérito", disse. "É uma infração administrativa que eventualmente terá punição dos proprietários do imóvel, que ainda vamos saber [quem é]."
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