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Dois seguranças são mortos após separarem briga em boate no interior de SP

O agente penitenciário Fernando Costa Chagas foi morto enquanto trabalhava como segurança em uma boate no interior de São Paulo - Reprodução/Facebook
O agente penitenciário Fernando Costa Chagas foi morto enquanto trabalhava como segurança em uma boate no interior de São Paulo Imagem: Reprodução/Facebook

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

27/08/2022 16h12

O agente penitenciário Fernando Costa Chagas, de 42 anos, e a segurança patrimonial Silmara da Silva, de 52 anos, foram mortos a tiros enquanto trabalhavam como seguranças em uma boate em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, na madrugada de hoje.

Segundo o boletim de ocorrência, os seguranças estavam trabalhando em uma casa noturna, na avenida Nossa Senhora da Paz, quando precisaram separar uma briga dentro da boate. Dois homens envolvidos na confusão foram expulsos do local pelos seguranças.

Os dois rapazes, já do lado de fora da boate, ameaçaram Fernando e Silmara dizendo que "iriam se vingar da expulsão" e deixaram o local.

Duas horas depois, a dupla voltou em uma moto, e um dos rapazes armado com um revólver passou a atirar contra os seguranças, sem dar chances de defesa a eles.

Fernando também estava armado, mas não chegou a pegar a arma que estava na cintura. Os rapazes fugiram, na sequência.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas as vítimas morreram antes mesmo da chegada do socorro. Um batalhão dos bombeiros fica a poucos metros do local.

silmara - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
A segurança patrimonial Silmara da Silva foi morta a tiros
Imagem: Reprodução/Facebook

A Polícia Militar também foi chamada e fez buscas. A motocicleta usada no crime foi encontrada abandonada, porém não foi possível identificar os autores porque o veículo havia sido furtado dias antes e o proprietário da moto não tem relação com o assassinato dos seguranças.

O caso foi encaminhado para a DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, que está à frente da investigação, afirmou à reportagem do UOL Notícias que os dois homens suspeitos do crime ainda não foram localizados.

Fernando trabalhava como agente penitenciário do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Icém, cidade próxima a São José do Rio Preto, e Silmara era segurança patrimonial e trabalhava na segurança de alguns estabelecimentos comerciais da cidade.