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MG: Corpo de advogado desaparecido há 7 dias é achado sob concreto de casa

Alexandre Mauro Barra, 34, estava desaparecido desde 13 de dezembro  - Reprodução/Facebook
Alexandre Mauro Barra, 34, estava desaparecido desde 13 de dezembro Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

20/12/2022 13h04Atualizada em 20/12/2022 22h32

Alexandre Mauro Barra, 34, foi encontrado morto nos fundos de uma casa em Montes Claros (MG), a 424 km de Belo Horizonte, ontem à noite, sob uma camada de concreto. O imóvel pertence a um dos suspeitos do crime.

Como o corpo foi achado?

  • Uma denúncia anônima foi feita à Polícia Civil de Minas Gerais alertando sobre o corpo no imóvel.
  • O tio de um dos suspeitos foi o responsável por abrir a porta para as equipes que foram à casa.
  • Os policiais averiguaram que o quintal tinha sido concretado havia pouco tempo.
  • Uma escavação foi realizada e, pouco após o início, um forte odor foi sentido, levando à localização do corpo.
  • Advogado estava envolto em um lençol e tinha um cinto preso ao seu pescoço.
  • A Polícia Civil confirmou, em nota, ao UOL, que o corpo já teve a identidade confirmada como sendo de Alexandre Barra.

Iniciamos as escavações por toda a casa, e localizamos o corpo enterrado dentro do concreto cerca de 50 centímetros a um metro de profundidade, em estado de decomposição em posição lateral.
Blair Mendes Pereira, tenente da PMMG, em entrevista à InterTV

Três suspeitos foram presos até o momento. Segundo a Polícia Civil, "outros estão sendo procurados". A identidade dos investigados ainda não foi divulgada à imprensa.

O que se sabe sobre o crime

  • Alexandre Barra entrou em contato com a família pela última vez na manhã do dia 13 de dezembro.
  • O carro do advogado foi visto neste mesmo dia passando por um radar em Sete Lagoas (MG) e foi localizado abandonado em um motel em Contagem (MG).
  • Suspeita é que o crime tenha sido motivado por uma dívida que os autores teriam com a vítima.
  • Testemunhas ouvidas no local afirmaram que os responsáveis pelo homicídio não tinham dinheiro para pagar um empréstimo feito por Alexandre.
  • Polícia investiga denúncia de que o advogado costumava fazer transações clandestinas, como empréstimos com a cobrança de juros.