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Administrador, designer, biólogo: as vítimas de queda de helicóptero em SP

João Intorne, Caio de Benedetto, Antônio Cano e Wellington Palhares estavam no helicóptero que caiu em SP - Reprodução/Redes sociais
João Intorne, Caio de Benedetto, Antônio Cano e Wellington Palhares estavam no helicóptero que caiu em SP Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL, em São Paulo

17/03/2023 20h16Atualizada em 18/03/2023 22h35

A queda de um helicóptero em São Paulo, nessa sexta (17), deixou quatro mortos: o piloto João Intorne Neto e os passageiros Antônio Cano dos Santos Júnior, Caio Lúcio de Benedetto Moreira e Wellington Palhares.

Quem eram as vítimas?

  • Antônio Cano Junior, 42 - Diretor financeiro do Mirage Group, uma empresa de promoção de eventos, Antonio também se dedicava à carreira acadêmica. Segundo seu perfil no LinkedIn, era formado em sistemas de informação, tinha pós-graduação em psicologia organizacional e estava próximo de se graduar em Direito, de acordo com seu perfil no Facebook. Em 2017, comemorou seu aniversário com uma vaquinha online para a organização Médicos sem Fronteiras.
  • Caio de Benedetto, 30 - Arquiteto e urbanista formado pela USP, Benedetto era designer do Mirage Group. Em maio do ano passado, Antônio publicou em seu Facebook uma mensagem agradecendo a Benedetto por incentivá-lo a terminar seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em Direito.
  • Wellington Palhares, 28 - Formado em biologia, Palhares vinha trabalhando como programador. Segundo seu perfil no Facebook, ele fazia doutorado em biologia animal na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) desde o início de 2021.
  • João Intorne Neto, 32 - Piloto, informava em seu perfil no Instagram que costumava fazer o trajeto entre São Paulo e Rio de Janeiro. Em seu nome, está registrada uma lanchonete em Resende (RJ), aberta em 2018.

Como foi o acidente?

  • O acidente foi registrado por volta das 14h35. Após bater no coqueiro, o helicóptero caiu na esquina das ruas Padre Luís Alves Siqueira e James Holland, no bairro da Barra Funda.
  • O acidente ocorreu a 2 km do local de pouso, o Campo de Marte, na zona norte.
  • O helicóptero atingiu um galpão de uma empresa. Segundo a Defesa Civil, não houve danos estruturais ao imóvel.
  • A aeronave estava regular e revisada, segundo o advogado da Helimarte, Sérgio Gegers. Ele negou possibilidade de pane seca (quando há falta de combustíveis). A informação será verificada na perícia técnica.

De quem era o helicóptero?

  • A aeronave, um Robinson Helicopter T44 II, pertence à JBN Locações e Gerenciamento de Aeronaves, segundo o registro aeronáutico da ANAC. Ela estava em situação regular e era operada pela Helimarte Táxi Aéreo de passageiros e pela Geoglifo Atividades Geoespaciais Ltda.
  • O helicóptero foi fabricado em 2007, tinha capacidade para apenas três passageiros e suportava até 1.134 kg.
  • A aeronave tem autorização para operar mesmo para voos noturnos e estava habilitada para táxi aéreo. A situação de navegabilidade consta como normal no registro e a certificação de operação estava válida até dezembro de 2023.

O que a empresa disse?

O Mirage Group Brasil lamenta profundamente a morte do diretor administrativo financeiro Antônio Cano dos Santos Júnior e do designer Caio Lúcio de Benedetto Moreira. Eles estavam na companhia do amigo Wellington Palhares em uma viagem particular. O Mirage Group Brasil se solidariza com os familiares e amigos de todas as vítimas desse lamentável acidente.
Mirage Group Brasil, em nota