Juíza multa Metrô de SP em R$ 100 mil e retoma catraca livre durante greve
O TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) multou o Metrô de São Paulo em R$ 100 mil e permitiu que cidadãos utilizem o metrô de graça durante a greve, que começou na quinta e continua nesta sexta-feira (24).
O que aconteceu:
- A juíza Elaine Aparecida da Silva Pedroso atribuiu a multa por "prática antissindical" ao entender que o Metrô anunciou a liberação das catracas, mas logo se opôs e entrou com uma liminar contra a passagem gratuita.
- A magistrada entendeu que o Metrô se recusou a propor acordos para acabar com a greve.
- O TRT-2 também notou "boa-fé" dos metroviários ao disponibilizarem imagens deles mesmos prontos para voltar ao trabalho, caso alguma proposta avançasse.
- Ao UOL, o Metrô informou que "todos seus atos ao longo da paralisação nesta quinta-feira (23) foram respaldados por decisões judiciais e em benefício da prestação do serviço à população, com a garantia da segurança de sua operação."
No Twitter, a presidente do Sindicato dos Metroviários de SP, Camila Lisboa, ressaltou que a categoria está disposta a retomar as operações se as catracas forem liberadas.
Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira para decidir os rumos da paralisação, os trabalhadores aceitaram a proposta de acordo apresentada pelo MPT-SP (Ministério Público do Trabalho), que inclui pagamento do abono de R$ 2.500 por cada ano entre 2020 e 2022.
Mais cedo, o Tribunal Regional do Trabalho ordenou que os metroviários trabalhem com efetivo de 80% nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e de 60% nos demais horários.
De tarde, o Metrô informou que acionou seu plano de contingência para liberar trechos das linhas 1, 2 e 3. Elas funcionaram até às 20h, de acordo com a companhia.
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