Policial civil é suspeito de matar PM em briga por cão em SP; veja vídeo
Um policial civil é suspeito de ter assassinado hoje de manhã um PM durante uma briga em São José dos Campos (interior de SP) envolvendo um cão.
O que aconteceu
O PM Roberto Carlos Pereira Roque foi atingido por um disparo na barriga quando estava de folga. Ferido, ele foi levado a um hospital, mas não resistiu.
O policial civil suspeito do crime foi identificado como Danilo Menezes Mendes, segundo a ocorrência do caso. O UOL não conseguiu localizar a defesa dele.
Uma câmera de vigilância flagrou a confusão, também registrada pelo celular de uma testemunha. O vídeo mostra como foi a briga envolvendo ao menos três pessoas, que ocorreu por volta das 8h30. Uma testemunha relatou que o desentendimento começou após um cão atacar um homem, que seria Mendes.
As imagens mostram quando o policial civil leva um chute do terceiro homem e cai. Em seguida, Mendes se levanta e entra em luta corporal com essa pessoa ainda não identificada.
Quando se desvencilha, Mendes parecer atirar atingindo o PM Roque, que também estava no meio da confusão. Ele cai, como mostra o vídeo, mas se levanta e corre para o interior de um prédio.
O vídeo gravado por uma testemunha mostra quando o PM é socorrido. Roque estava caído. Um amigo o coloca em um veículo e sai em velocidade do local.
Aí, ó. Brigou e levou um tiro na barriga, bicho. Agora, aqui no condomínio. Tudo por causa de um cachorro que avançou em um cara que estava passando. Aquele cara, ó.
Relato de testemunha em vídeo
O UOL pediu esclarecimentos para a SSP (Secretaria da Segurança Pública), mas ainda não obteve resposta. Não há informação se Mendes foi preso. Assim que houver posicionamento, ele será incluído neste texto.
Outros casos
Na última semana, houve outros dois casos de assassinatos de policiais no país. Na madrugada de domingo, um policial civil matou quatro colegas em uma delegacia em Camocim (CE). Em audiência, ele se definiu como "um monstro".
Na manhã de segunda-feira, um PM matou dois colegas com tiros de fuzil em um quartel na cidade de Salto (SP). Após o crime, ele se entregou na própria unidade. A defesa alega que ele estava sofrendo perseguição.
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