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Laudo do IML não identifica causa da morte de bebê que desapareceu no PR

O laudo feito pelo IML (Instituto Médico-Legal) no corpo do bebê Thiago Vinícius Procópio Rocha, de dois anos, encontrado morto perto do parque de onde desapareceu em Londrina (PR), não identificou a causa da morte.

O que aconteceu:

O resultado foi classificado como inconclusivo, informou ao UOL o delegado à frente do caso, João Reis, da Delegacia de Homicídios de Londrina. O corpo da criança foi localizado no rio Tibagi, a cerca de 10 km do parque desativado Daisaku Ikeda. As buscas duraram sete dias.

A principal suspeita é de que Thiago tenha morrido por afogamento, explicou Reis. A criança foi identificada pelas roupas que estava vestindo, além de um par de sapatos.

O delegado esclareceu também que os laudos do IML não apontam violência física, como hematomas, fraturas ou violência sexual no corpo da criança. "A perícia não conseguiu concluir a causa da morte devido ao estado de putrefação do corpo, e também pelo lapso temporal", detalhou o delegado.

O inquérito do caso ainda não foi concluído, visto que um último laudo ainda não foi finalizado.

A perícia precisa concluir o exame do local de morte para determinar detalhes técnicos da área em que a criança foi encontrada. "Temos duas possibilidades em tese: a de homicídio culposo por negligência ou imprudência, ou uma fatalidade. Vamos aguardar o laudo para avançar na investigação", disse o Reis.

O que se sabe sobre o caso

A mãe e o padrasto de Thiago contaram, em depoimento à polícia, que passaram o sábado no parque e que, no momento de ir embora, a criança teria sido colocada no veículo. O parque está desativado atualmente e, como há um rio com correnteza, uma das hipóteses da Polícia Civil é de que o garoto tenha caído na água.

Leticia Fernandes, mãe de Thiago Vinícius Procópio Rocha, disse que o descuido dela e do padrasto da criança foi de não ter olhado para o banco de trás do carro. A declaração foi feita em entrevista ao programa Cidade Alerta.

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A mãe disse que imaginou que a criança estava dormindo. "O Thiago é muito inteligente, o meu descuido foi não ter olhado para trás, mas estava escuro e a gente não viu. Imaginei que ele estava no carro, achei que ele estava dormindo", afirmou.

O sumiço de Thiago só foi percebido pelos responsáveis depois de dirigirem por 4 km. Quando perceberam a ausência, o casal voltou ao parque. A mãe teria ficado desesperada e não conseguido pedir ajuda. Uma testemunha acionou o Corpo de Bombeiros e as buscas foram iniciadas.

A polícia detalha que o carro tinha cadeirinha para carregar a criança, mas que os responsáveis não a teriam travado. A mãe esclareceu também que o filho não falava e tinha um grau de autismo, mas a polícia informou que ainda não tem um laudo com diagnóstico.

Ela também revelou que o casal consumiu bebida alcoólica e que o objetivo da ida ao parque desativado era aproveitar o dia de folga. "É um lugar tranquilo, é aberto, dá para ouvir música e fazer churrasco com a família. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer com o meu filho".

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Mario Antonio Ribeiro Fortes

ESSE ESTADO DO PARANÁ, PRECISA FAZER UM TRABALHO DE BENZIMENTO BEM FORTE; TALVES, UM TRABALHO ESPIRITUAL. O ESTADO PARA SÓ APARECER COISA RUIM. 

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