Conteúdo publicado há 8 meses

Influenciadora de 22 anos é presa por suspeita de estelionato em MG

Uma influenciadora digital de 22 anos foi presa preventivamente por suspeita de estelionato.

O que aconteceu:

A jovem Thayeni Aparecida Costa foi denunciada por duas pessoas por supostamente vender pacotes de marketing digital e não entregar os serviços contratados. Ela foi presa na noite de ontem em Nova Serrana (MG), a cerca de 130km de Belo Horizonte.

O prejuízo foi estimado em cerca de R$ 13 mil. Há indícios de que a investigada tenha vendido pacotes para pessoas de todo o Brasil, com mais de 30 vítimas em outros estados, segundo o delegado Wagner Lino.

As vítimas que procuraram a polícia disseram que os pacotes vendidos incluíam a venda de produtos, aulas de mentoria sobre o mercado digital e como ganhar novos seguidores nas redes sociais. A infleunciadora denunciada possui mais de 110 mil seguidores no Instagram.

"Em casos de crime de estelionato, o qual é de ação penal pública condicionada à representação da vítima, a PCMG orienta que o cidadão lesado procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para registrar os fatos e propor a devida representação, como determina a lei", orienta o delegado.

O celular da influenciadora foi apreendido durante a ação e passará por perícia. As investigações estão a cargo da delegacia de Nova Serrana.

Além da acusação de estelionato, a influenciadora também está envolvida em uma ocorrência de "comunicação falsa de crime", registrada em 22 de junho deste ano, em Divinópolis (MG). Na ocasião, ela disse a policiais militares que sua casa teria sido arrombada e objetos pessoais furtados. No entanto, segundo a polícia, há indícios de que ela mesma solicitou a retirada de seus pertences da residência.

A influenciadora passará por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (4).

A defesa da influenciadora informa que o processo teve início por uma discussão contratual. "Thayeni jamais se negou a prestar o serviço contratado, no entanto, por conta de uma complicação cirúrgica, teve que optar por cuidar de sua saúde física e mental".

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Reiteramos que o que realmente houve foi um risco do negócio, onde toda e qualquer empresária está fadada a correr, e que a mora na entrega do resultado não deve ser interpretada como ilícito penal, visto não haver dolo desde o início da pactuação contratual tampouco agora, mas sim um descumprimento contratual que é exigível tão somente na área cível.
Fábio Péricles Ribeiro José, advogado de Thayeni Aparecida Costa

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