Motociclistas invadem condomínio após confusão entre entregadora e cliente
O momento em que entregadores por aplicativo tentam invadir um condomínio após uma confusão em uma entrega foi registrado por testemunhas em Goiânia. O caso ocorreu na tarde de ontem no bairro de Jardim América e a Polícia Militar foi acionada.
O que aconteceu?
A proprietária do condomínio acionou a polícia após perceber que "cerca de 30 entregadores" quebraram o portão dela e entraram na casa de um dos inquilinos.
Eles invadiram o local na tarde de ontem, um dia após uma discussão que causou dano ao celular da entregadora, segundo o relato dado à Polícia Militar.
Em vídeos de câmeras de segurança e em imagens registradas por testemunhas que estavam do lado de fora do condomínio, é possível ver que o grupo de motociclistas consegue abrir o portão do condomínio e entra em uma das kitnets.
Ao UOL, colegas da entregadora afirmaram que a discussão começou após o cliente demorar a pegar o pedido e, ao chegar na portaria, tomar a embalagem sem passar o código à mulher.
Como são kitnets e a casa do rapaz fica mais no fundo, ela falou mais alto para ele passar o código, já que temos um prazo de entrega. Ele achou ruim e saiu todo nervoso, gritando com ela para falar baixo. Ele mandou ela calar a boca, se não ia matar ela, começou a filmar a placa da moto dela falando que ia achar ela. Ela começou a filmar ele ameaçando ela, ele foi para cima dela e quebrou o celular.
Amiga da entregadora, ao UOL
No momento da discussão, outro entregador teria passado no local, gravado a confusão e jogado em grupos de entregadores, o que incitou outras pessoas a irem até o condomínio.
Ao UOL, o homem acusado de agressão afirmou que "não fez nada" com a mulher e que teria sido ameaçado por ela após a entrega.
Ele disse que estava trabalhando no momento em que teve a casa invadida e que registrou uma ocorrência de dano na manhã hoje.
A única coisa que ela fez foi isso aí. Disse que ia trazer a gangue dos motoqueiros e realmente trouxe.
Dono da residência, em entrevista ao UOL
Após uma arrecadação coletiva entre os entregadores, a mulher conseguiu comprar um novo telefone para trabalhar.
O UOL buscou a Polícia Civil de Goiás para saber se as investigações sobre o caso estão em curso e aguarda retorno sobre o assunto.
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