Conteúdo publicado há 9 meses

TV: Liberação do corpo de Lana é afetada por falta de documentos da menina

O corpo da menina Lana Lopes, de 8 anos, não foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) porque a criança não tem documentos de identificação, o que está dificultando o reconhecimento oficial pela perícia. As informações são do SP2 (TV Globo) e Brasil Urgente (TV Bandeirantes).

O que aconteceu:

A menina só teria uma certidão de nascimento, mas o documento não foi encontrado. Ontem, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) confirmou que o corpo é da criança, porém, a documentação é necessária no IML por questões burocráticas.

O Instituto exige um documento com foto e digital, segundo a TV Bandeirantes, para provar que o corpo é realmente da menina, já que o reconhecimento físico estaria comprometido pelo estado do corpo.

A outra possibilidade é fazer um exame de DNA, mas a mãe da menina ainda não compareceu ao Instituto, mesmo já tendo sido convocada. Há a possibilidade de um dos sete irmãos menores de 18 anos da menina fazerem o exame, porém, eles foram levados ao Conselho Tutelar.

O irmão mais velho da criança estaria tentando resolver o problema, mas ele é irmão por parte de pai e para o exame é necessário que sejam compartilhados os mesmos genitores.

Os familiares não sabem informar o paradeiro da mãe de Lana, que deixou a residência onde vivia com os filhos após o corpo ser encontrado pela polícia.

O laudo do IML ainda não foi emitido. O prazo para isso é de até 30 dias.

Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), informou que há dúvidas sobre a data de morte da criança, já que ela apresentava sinais de rigidez quando foi encontrada em um poço, o que gera a suspeita de que ela tenha morrido em outro local.

A polícia também quer esclarecer como Lana morreu. O corpo da menina também apresentava sinais de estrangulamento.

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O UOL tenta contato com a SSP-SP para saber mais informações do caso. A matéria será atualizada em caso de retorno.

Entenda o caso:

O corpo encontrado na quarta-feira (20) em um poço, no bairro Jardim Lucélia, zona sul de São Paulo, é de Lana, que estava desaparecida desde o dia 13 de setembro. A informação foi confirmada na quinta-feira (21), pela SSP (Secretaria da Segurança Pública).

Um morador do bairro acionou a polícia após desconfiar que corpo da garota pudesse estar no poço, disse o delegado Alessandro Amorim ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes.

O poço fica a 500 metros da casa de Lana. Segundo a polícia, a criança estava com a mesma roupa do dia em que desapareceu.

Ela sumiu após a mãe ir ao mercado. Lana teria ficado sob os cuidados do irmão mais velho.

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Câmeras de segurança da rua mostram o momento em que ela sai de casa com um vizinho de 13 anos. Nas imagens, é possível ver que o adolescente volta ao local cerca de 40 minutos depois, sem Lana.

Acompanhado da mãe, o vizinho de 13 anos prestou depoimento à polícia e disse, inicialmente, que não sabia onde Lana estava. Depois, mudou a versão, e afirmou que teria vendido a criança por R$ 100 a homens desconhecidos.

Os familiares da criança também foram conduzidos para a delegacia, onde prestaram esclarecimentos. A polícia não divulgou detalhes.

O crime foi registrado pela 1ª Delegacia da Divisão de Homicídios do DHPP, que apura o envolvimento de um adolescente no crime, bem como atua para esclarecer todas as circunstâncias relativas aos fatos, disse a SSP, em nota.

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