Polícia tenta identificar 4 pessoas que sabiam de ataque a escola em SP

A Polícia Civil tenta identificar quatro pessoas que conversaram com o atirador por uma rede social para investigar se teriam incentivado o ataque a tiros que matou uma pessoa e feriu outras duas na manhã de hoje em uma escola estadual da zona leste de São Paulo.

O que aconteceu

Os investigadores tiveram acesso ao celular do atirador, um adolescente de 16 anos. No aparelho, localizaram os diálogos entre ele e integrantes de uma rede social, onde foi possível verificar que essas pessoas sabiam e incentivaram o ataque, diz a Polícia Civil. Uma eventual participação delas no crime será investigada.

Após passar o fim de semana na casa do pai em Santo André, no ABC, o atirador escondeu na mochila a arma, que ficava escondida embaixo do colchão. A munição, segundo a polícia, foi encontrada em outro cômodo. O revólver calibre 38 usado no crime era legalizado.

O adolescente foi ouvido informalmente pela polícia e disse que não conhecia a menina morta no ataque. Um vídeo obtido pelo UOL mostra o momento em que ele se aproxima e atira na cabeça da vítima à queima roupa, pelas costas.

Depois de atirar na primeira vítima, ele invade uma sala de aula, onde baleou outras duas meninas. Outro vídeo visto pela reportagem mostra quando ele invade o local atirando.

Em relato aos investigadores, o adolescente disse que decidiu atirar só porque a vítima olhou para ele e sorriu, possivelmente por achar que fosse uma brincadeira. Os agentes disseram ainda que o atirador não demonstra arrependimento e chegou a dar risada ao falar do ataque.

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