Tarifa do Metrô vai subir, mas existe um jeito de usar bilhete sem reajuste
A tarifa do Metrô e trens de São Paulo vai aumentar de R$ 4,40 para R$ 5 a partir de 1º de janeiro de 2024. Mas quem tiver saldos no Bilhete Único ou no aplicativo TOP antes do reajuste poderá garantir a tarifa atual de R$ 4,40 por mais alguns dias em 2024 nos trens e Metrô, segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
Como vai funcionar?
Tarifa de R$ 4,40 permanece para recargas até 31 de dezembro. Em 2024, se um passageiro for utilizar o Metrô e tiver saldo do ano anterior, ao passar nas catracas a tarifa ainda será a de 2023, ou seja, R$ 4,40. A regra só vale para quem usa a modalidade Comum do TOP e do Bilhete Único.
'Congelamento' da tarifa é válido até o fim do saldo. Quando o saldo do Bilhete Único ou TOP acabar e o passageiro quiser fazer uma nova recarga, ele será cobrado na nova tarifa. Assim, a passagem no valor de R$ 5 começa a valer somente com as recargas feitas em janeiro.
O valor da integração será R$ 8,20 a partir de janeiro. Atualmente, quando o passageiro usa o Bilhete Único para embarcar em um ônibus e depois no Metrô ou na CPTM, em um período de duas horas, ele desembolsa R$ 7,65. O reajuste da integração corresponde apenas à parcela do Metrô. Se um passageiro recarregar o Bilhete Único em 2023, também poderá fazer a integração em 2024 com o preço congelado (ou seja, R$ 7,65) pelo tempo que durar o saldo.
Vale Transporte e EMTU são exceções. Como a cobrança de tarifa é diferente, a lógica de congelamento dos preços não se aplica para ambos os casos.
Tarifa do ônibus não vai aumentar. O valor de R$ 4,40 para os ônibus municipais da cidade de São Paulo permanecerá congelado em 2024. Além disso, os ônibus municipais terão gratuidade aos domingos e datas especiais a partir do dia 17 de dezembro. A gratuidade vale entre a meia-noite e as 23h59 das datas definidas.
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