Mau tempo vira balsa e queima de fogos de Praia Grande (SP) é cancelada
A força das ondas virou uma balsa onde foram instalados os fogos para a festa de réveillon em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, na tarde de hoje. Com o incidente, os fogos de artifício foram parar na orla da cidade. A prefeitura do município decidiu cancelar a queima de fogos por falta de condições de segurança na operação das demais balsas instaladas no litoral.
O que aconteceu
O mau tempo fez com que uma balsa que levava fogos de artifício para a comemoração no bairro Tupi virasse.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram estruturas com os explosivos espalhadas por diversos pontos da faixa de areia.
Nos vídeos é possível ver, apesar da tentativa das equipes da prefeitura e do Corpo de Bombeiros de isolarem o local, que uma grande aglomeração de pessoas acompanhava a situação.
Populares mexiam nos fogos de artifício, sem qualquer preocupação com possíveis acidentes.
Horas depois do incidente, a prefeitura de Praia Grande anunciou que a queima de fogos foi cancelada por falta de condições de segurança.
A prefeitura afirmou que "seguindo orientações da Capitania dos Portos, está cancelada a queima de fogos em todas as balsas, em virtude da alta da maré e ressacas que atingem todo o litoral, gerando instabilidade nas embarcações que abrigam os artefatos para o show pirotécnico programado para esta noite".
As balsas instaladas por uma empresa contratada sofreram impacto da agitação da maré, impossibilitando a queima de fogos. A empresa decidiu recolher os explosivos por orientação da Capitania dos Portos
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) havia divulgado um alerta de perigo potencial para o litoral sul de São Paulo, com previsão de ventos de até 60 Km/h na região.
De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, os fogos espalhados na orla não representam risco para a população. A empresa responsável pela festa de réveillon recolheu o material, que foi levado para um local de descarte adequado.
A prefeitura afirma ainda que os locais onde as balsas estavam posicionadas foram aprovados pela Capitania dos Portos.
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