Conteúdo publicado há 10 meses

Helicóptero que caiu em Paraibuna ficou destruído; veja imagem

O helicóptero que caiu e foi encontrado em Paraibuna, no Vale do Paraíba (SP), ficou totalmente destruído.

O que aconteceu

Imagens mostram destroços da aeronave. Vídeos do local foram exibidos neste sábado (13) pelo programa Brasil Urgente, da Band.

É possível ver poltronas e parte da fuselagem do helicóptero. Os corpos das vítimas foram retirados do local neste sábado (13).

Corpos vão para o IML de São Paulo

Os corpos vão para o IML central de São Paulo ainda sem laudo sobre a morte. As análises sobre o que causou os óbitos podem levar até 30 dias para serem finalizadas, afirmou a Polícia Civil. As causas do acidente também são investigadas.

Velórios serão na capital paulista. O corpo de Rafael Torres deve ser enterrado no Cemitério do Horto Florestal. Já os de Luciana e Letícia, mãe e filha, no Cemitério do Jaraguá. Não há informações sobre a despedida do piloto. Veja mais informações sobre as vítimas do acidente abaixo.

A operação de resgate dos corpos ocorreu via terrestre, informou a Polícia Militar, devido ao mau tempo. Segundo o capitão Roberto Farina, da Defesa Civil, havia neblina e chuva fraca na região desde o começo do dia.

A expectativa era que o transporte fosse feito pelos ares, mas não havia condições, na avaliação das equipes de resgate. "A gente queria que fosse mais rápido, com uso da aeronave, para dar conforto para as família", disse o major Cezar Augusto Silva, porta-voz do comando de aviação da PM, à CNN.

O deslocamento foi feito por uma trilha criada pelo Corpo de Bombeiros. Em entrevista à GloboNews, a capitã Natália Giovanini, do Comando de Aviação da PM, afirmou que esse caminho foi criado porque não há visibilidade aérea na região. Mesmo nessa trilha, houve grande dificuldade. "Por causa das chuvas, esse caminho ficou coberto de lama", contou.

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Bombeiros e tripulantes do Águia da PM ficaram no local do acidente desde a manhã de ontem, de acordo com o capitão Farina. Os corpos foram encontrados ao lado dos destroços da aeronave, segundo o delegado Paulo Sérgio Pilz e Campos Mello.

Retiramos por terra em virtude da degradação das funções meteorológicas. (...) Essa chuva constante e fina e esse nevoeiro fazem com que a gente não consiga manter a operação [de resgate] nos padrões de segurança.
Major Cezar Augusto Silva, porta-voz do comando de aviação da PM

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Imagem: Arte/UOL

Quatro ocupantes não sobreviveram à queda

As vítimas são Luciana Rodzewics, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, Raphael Torres, 41, amigo da família, e Cassiano Tete Teodoro, que pilotava o helicóptero. A aeronave e os corpos foram achados ontem.

O helicóptero modelo Robinson R44 desapareceu na véspera do Réveillon. A aeronave saiu do aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital paulista, com destino a Ilhabela, no litoral, em um bate e volta. De acordo com a PM, o helicóptero decolou às 13h15 e fez o último contato às 15h10.

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A triangulação de sinal de celulares definiu nova abordagem nas buscas. Segundo a PM, em vez de voos rápidos cobrindo uma área maior, as equipes fizeram voos em velocidade e altura menores em uma área delimitada. O raio de busca nos últimos dois dias foi de 12 km.

A região foi separada em cinco áreas, chamadas pelas equipes de "quadrantes". O helicóptero foi encontrado no segundo deles, disse o comandante de aviação da PM, Ronaldo de Oliveira.

Câmeras registram voo e antena captou sinal de celular

Câmeras de monitoramento na rodovia dos Tamoios registraram imagens que poderiam ser do helicóptero na altura do quilômetro 58 — a gravação foi feita às 14h07 de 31 de dezembro. Em nota, a Concessionária Tamoios confirmou na quinta-feira (11) que forneceu vídeos de suas câmeras de monitoramento para a polícia.

Uma antena captou sinais do aparelho celular de um dos passageiros. A região foi a mesma onde outro celular havia sido localizado anteriormente. A SSP não informou de quais passageiros são os sinais.

Os aparelhos dos outros dois passageiros, no entanto, não tiveram sinais de atividade. Isso indicava, segundo a polícia, que estavam desligados.

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Passageiras gravaram vídeos com céu nublado

Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos, e a mãe dela, Luciana Rodzewics, 46 anos
Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos, e a mãe dela, Luciana Rodzewics, 46 anos Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal

Luciana gravou um vídeo mostrando a decolagem e início do voo, ainda em São Paulo. As imagens foram compartilhadas nas redes sociais dela.

Letícia também gravou um vídeo mostrando o mau tempo. Ela enviou a imagem e mensagens ao namorado por volta das 14h do dia 31, relatando que estava "perigoso", com "muita neblina" e que, por isso, voltariam para a capital.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que a aeronave estava regular para voos. Contudo, a operação para táxi aéreo estava negada.

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