Vereador do PL é preso suspeito de envolvimento em morte de homem no Ceará
O vereador de Choró (CE) Manoel Carneiro de Figueiredo Neto, conhecido como Neto Carneiro (PL), foi preso nesta segunda-feira (29) por suspeita de envolvimento na morte de um homem de 36 anos, em Quixadá, também no Ceará.
O que aconteceu
Neto Carneiro, 39, e mais dois suspeitos foram detidos em flagrante. Os homens foram identificados como Carlos Henrique da Silva Flor, 30, e Francisco Felipe de Lima Nascimento, 21. As informações são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.
Vítima foi morta a tiros na manhã de hoje. O homem de 36 anos foi assassinado em um estabelecimento comercial, no bairro Cohab, e morreu no local.
O trio foi autuado por homicídio doloso. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido. Ele foi autuado por ato infracional análogo ao mesmo crime.
Suspeitos foram localizados após abordagem da polícia em veículo. Com o apoio de imagens de videomonitoramento, a equipe policial chegou à conclusão de que o carro usado no homicídio era o mesmo do grupo apreendido, informou a corporação.
Dentro do automóvel, foram apreendidas duas pistolas e 23 munições. Os suspeitos foram conduzidos para a Delegacia Regional de Quixadá.
A Câmara Municipal de Choró informou que o vereador nega participação no crime. "Diante do fato do vereador alegar ter sido coagido a conduzir os acusados mediante ameaça com arma de fogo e sem saber do que se tratava, diante do fato que as autoridades policiais ainda estão realizando as investigações a respeito do ocorrido, diante do fato de que a Justiça não formou seu convencimento a respeito do possível envolvimento do vereador no crime do qual é acusado, a Casa decidiu aguardar uma decisão do Poder Judiciário para se posicionar sobre a situação política do vereador", diz nota enviada ao UOL.
A Câmara esclareceu ainda que aguarda um posicionamento da defesa de Nero Carneiro. "Estamos no aguardo de uma comunicação formal do parlamentar, através da defesa, para que o Plenário possa adotar medidas em relação ao cargo político que o mesmo ocupa".
O UOL não localizou a defesa do parlamentar. A reportagem tentou contato com a equipe do vereador nas redes sociais, mas não houve retorno. O espaço segue aberta para manifestação.
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