Censo: Só 3 cidades brasileiras têm mais gente em apartamento que em casas
Apenas três dos 5.570 municípios brasileiros têm mais pessoas morando em apartamentos do que em casas, de acordo com dados do Censo Demográfico 2022 divulgado hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O que aconteceu
Santos (SP), Balneário Camboriú (SC) e São Caetano do Sul (SP). São essas as três cidades que abrigam mais habitantes em apartamentos do que em casas.
Apesar de 84,8% da população brasileira morar em casas, há uma crescente tendência de viver em prédios. Hoje, são 25,2 milhões de pessoas vivendo em apartamentos.
Em 2022, moradores de apartamentos eram 12,5% do total da população, um aumento em relação a 2010 (8,5%). Na comparação com o Censo 2000 (7,6%), a proporção quase dobrou.
O índice maior é o do Distrito Federal (28,7%). Já no Piauí, a situação é inversa: 95,6% residem em casas.
Proporção de paulistanos que moram em apartamentos cresce 26,6% em 12 anos. O número de habitantes em moradias verticais, na cidade de São Paulo, passou de 2,6 milhões para 3,3 milhões, na comparação com a pesquisa realizada em 2010. São 700 mil pessoas a mais.
Condomínio, cortiço e outros tipos
O IBGE também listou outros tipos de habitação em 2022.
- casa de vila ou em condomínio: 2,4% da população (4,8 milhões de pessoas, a maioria, no Rio de Janeiro)
- habitação em casa de cômodos ou cortiço: 0,2% (494 mil pessoas)
- estrutura residencial permanente degradada ou inacabada: menos de 0,2% (81 mil pessoas)
- habitação indígena sem paredes ou maloca: menos de 0,2% (52 mil pessoas)
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