Conteúdo publicado há 8 meses

PM que matou colega em briga de bar agiu em legítima defesa, diz advogada

Diego Santos Purcina, PM de Goiás de 30 anos, foi morto com um tiro à queima-roupa por Jefferson José da Silva, PM do DF de 57 anos. O caso ocorreu no último sábado (2), em Novo Gama (GO).

O que aconteceu

Defesa de PM afirma que ele agiu em legítima defesa. Em nota, a defesa de Jefferson da Silva diz que ele "teve a única de intenção de separar a briga", mas que foi "derrubado e brutalmente agredido" por Diego, e disparou em legítima defesa.

Autor teve prisão convertida em preventiva. Jefferson passou por audiência de custódia ontem e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva.

Quando já estava no chão e sendo agredido, no intuito de dispersar as pessoas que lhe agrediam e também para não morrer, o SGT Jefferson efetuou um único disparo, o qual lamentavelmente atingiu Diego, que veio a óbito. Sabemos que a perda de uma vida é sempre muito triste, mas o SGT Jefferson apenas agiu para se defender SGT Jefferson é um policial militar, atualmente na reserva e durante toda a sua vida, jamais respondeu a qualquer processo criminal. Sempre teve uma conduta irretocável.
Kelly Moreira, advogada de Jefferson da Silva, em nota à imprensa

Relembre o caso

PM foi morto por outro policial durante briga em bar. Uma briga teria se iniciado entre Diego e um amigo de Jefferson em um bar de Novo Gama, mas o policial do DF se envolveu e atirou no peito de Diego, à queima-roupa. Ele foi levado ao hospital, mas acabou morrendo, segundo a Polícia Militar do DF.

O autor do disparo teria se identificado como policial do DF e resistido à prisão. As armas dos dois policiais foram apreendidas e levadas à perícia.

Diego ajudou a procurar Lázaro, em 2021. Diego Purcina fez parte da equipe que encontrou Lázaro Barbosa, que matou quatro pessoas e fugiu em 2021. O Cel. Edson Raiado, que comandou as buscas, publicou notas de pesar em suas redes sociais. "Os heróis morrem em combate.", escreveu.

Continua após a publicidade

O UOL entrou em contato com a Polícia Militar de Goiás e com a Polícia Civil de Goiás, mas não recebeu retorno. Este espaço segue aberto para manifestações.

Deixe seu comentário

Só para assinantes