Conteúdo publicado há 2 meses

Morte de advogado: terceiro suspeito de participação se entrega à polícia

O terceiro suspeito de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Rio de Janeiro, se entregou à polícia.

O que aconteceu

Eduardo Sobreira Moraes, de 47 anos, era responsável por monitorar a vítima, indica a investigação. Ele se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital na tarde desta terça-feira (5).

Sobreira foi alvo de uma operação foi realizada na segunda-feira (4), mas não foi localizado. O advogado foi assassinado a tiros no centro do Rio, na semana passada.

O UOL tenta localizar a defesa de Sobreira. O espaço fica aberto para manifestações.

Outros envolvidos

Leandro Machado da Silva (à esquerda) e Cezar Mondêgo (à direita)
Leandro Machado da Silva (à esquerda) e Cezar Mondêgo (à direita) Imagem: Reprodução

O cabo da PM Leandro Machado da Silva também se entregou à polícia. Ele seria o "responsável por coordenar toda a dinâmica do crime", enquanto os outros dois monitoraram a vítima.

O PM sublocou o carro que foi usado no dia do crime. Segundo o advogado de Machado, isso foi feito "na informalidade": "Esse carro já estava alugado há muito mais de um mês", disse Diogo Macruz, que representa o policial.

Mais cedo, Cezar Daniel Mondêgo de Souza foi preso. Souza era assessor da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) desde 2019 e foi exonerado na última quinta-feira (29). O UOL procura a defesa dele e, caso haja resposta, o texto será atualizado.

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Eduardo Sobreira Moraes assumiria o cargo. A portaria com a substituição foi anulada, e a posição está vaga, segundo a Assembleia.

Como foi o crime

Advogado morto foi identificado como Rodrigo Marinho Crespo
Advogado morto foi identificado como Rodrigo Marinho Crespo Imagem: Reprodução/Redes sociais

O advogado Rodrigo Crespo foi morto no centro do Rio. Ele foi atingido por tiros no dia 26 de fevereiro, em frente ao escritório onde trabalhava, próximo à sede da OAB-RJ.

Crime tem características de execução. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, foram encontradas 11 cápsulas de munição no local, e nenhum pertence do homem foi levado.

Crespo teria saído do escritório para comprar um lanche quando um homem encapuzado desceu de um carro branco e fez os disparos. Os tiros continuaram mesmo depois que a vítima estava caída na calçada, mostraram imagens captadas por câmeras de segurança.

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Advogado trabalhava em processos "corriqueiros". "Não atuava na área criminal. Um advogado conhecido, de um escritório prestigiado do Rio de Janeiro, sem aparentemente nenhum problema que pudesse gerar essa barbaridade, essa violência da qual ele foi vítima", disse a vice-presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio.

Escritório trabalha com mercado de criptomoedas e direito do entretenimento. O segmento inclui consultoria para operação de jogos legais, como corridas de cavalo e torneios de pôquer. Há um mês, Crespo escreveu na rede social LinkedIn que costumava falar sobre a regulamentação de jogos lotéricos e registro de apostas no Brasil.

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