Conteúdo publicado há 8 meses

Polícia investiga se carro com cobertor e terra foi usado em sumiço de PM

A Polícia Civil investiga se carro preto encontrado com cobertor e terra no Guarujá, na Baixada Santista, foi usado em sumiço do PM Luca Romano Angerami, desaparecido há sete dias. As buscas continuam.

O que aconteceu

Veículo foi encaminhado para a perícia. O objetivo é verificar se há no carro, encontrado na última sexta-feira (19), material genético do soldado desaparecido para fazer eventual coleta de DNA.

Dois dos cinco suspeitos presos dizem que PM foi assassinado. Em conversa pelo WhatsApp, um dos presos revela ligação com PCC e afirma que PM foi morto. Já o outro preso, Edivaldo Aragão, diz que o soldado foi baleado e jogado em um rio em São Vicente após ter as pernas amarradas. Eles foram presos por suspeita de envolvimento nos crimes de homicídio, sequestro, roubo e tráfico de drogas.

Pai de PM desaparecido fez apelo por áudio em grupos de WhatsApp de policiais pedindo apoio nas buscas. "Estou desesperado, nunca senti um negócio desse. Pelo amor de Deus, rapaziada, por favor... Achem meu filho", disse Renzo Angerami, que é investigador da Polícia Civil. O soldado desaparecido é de uma família de policiais. Alberto Angerami, avô dele, já foi delegado-geral adjunto da Polícia Civil de São Paulo.

O que se sabe sobre o caso

PM faz buscas para localizar soldado desaparecido na Baixada Santista
PM faz buscas para localizar soldado desaparecido na Baixada Santista Imagem: Polícia Militar de São Paulo

O primeiro suspeito preso disse que Angerami "estava muito louco" e foi abordado por pessoas ligadas ao tráfico de drogas "porque tinha uma mulher gritando no carro". Em depoimento, o irmão de Angerami havia dito que o PM teria ido a um estabelecimento. De lá, teria mandado mensagem para uma mulher que também estava no local.

O carro do PM, um Corolla de cor prata, foi encontrado na segunda-feira na rodovia Conego Domenico Rangoni, no Guarujá. O veículo estava aberto, com as chaves no porta-malas e sem o estepe.

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O soldado mora no litoral de São Paulo, mas trabalha em um batalhão na capital paulista. Ele teria ingressado na corporação há dois anos.

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