Conteúdo publicado há 6 meses

Corredores humanitários no RS serão demolidos após baixa do Guaíba

As passagens humanitárias emergenciais construídas em Porto Alegre por conta da tragédia climática no estado devem ser demolidas em breve.

O que aconteceu

Os três corredores devem ser demolidos em breve, a partir da melhora do clima e da baixa do Guaíba. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi). Detalhes sobre o cronograma das obras de remoção devem ser divulgados no decorrer da semana.

Previsão é de que o inicio das demolições aconteça ainda esta semana. Apesar da previsão de retirada total de duas vias para o fim de semana, a secretaria não confirma data exata para extração dos corredores.

Demolição depende de clima e nível do Guaíba. Ao UOL, a pasta informou que aguarda a previsão climática para concluir o plano de demolição e espera uma redução ainda maior do nível do Guaíba para iniciar os trabalhos. A água baixou ao menor nível desde o fim de abril neste fim de semana, alcançando 3,48 metros.

Primeiro corredor a ser demolido será o localizado no Largo Vespasiano Júlio Veppo. Na sequência, o localizado na Avenida Assis Brasil será desmontado. Estes dois, segundo a secretaria, devem ser removidos até o fim de semana, se as condições climáticas permitirem.

O terceiro, que conecta a Avenida Castello Branco e o Túnel Conceição, é o de situação mais complexa. Com maiores dimensões e ligando o interior à capital, para a construção desta via uma passarela foi derrubada. Para construir a passagem foram utilizadas 80 máquinas em mais de 30 horas. Para a demolição, o mesmo efetivo é necessário.

Passarela derrubada também deve ser reconstruída. Por dificultar a passagem de veículos de ajuda humanitária de grande porte, a passarela que conecta pedestres à rodoviária da capital foi derrubada. Contudo, o prefeito Sebastião Melo (MDB) já havia anunciado a construção de uma nova — desta vez, em aço. Não há previsão para levantamento de uma nova passagem de pedestres.

Corredores serviram como caminho alternativo

Corredores foram construídos para permitir a passagem de veículos de ajuda humanitária. As construções serviram de passagens alternativas durante as fortes chuvas que atingiram a cidade no último mês.

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Rota foi utilizada por caminhões com mantimentos, veículos de emergência e carros com doações. A primeira via, ligando ao Túnel Conceição, foi entregue no dia 8 de maio. A construção do canal foi feita com a colocação de pedras em um trecho de cerca de 300 metros.

Apenas nas primeiras 24 horas de operação, 2,4 mil veículos passaram pelo corredor. A via chegou a ficar sobrecarregada em alguns pontos, causando congestionamentos.

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