Da lama à reconstrução: veja o antes e depois do aeroporto Salgado Filho
A água e a lama estão sumindo do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, após a enchente que tomou o Rio Grande do Sul em maio. Imagens divulgadas pela concessionária alemã Franport, que administra o local, deram uma atualização do processo de limpeza e reconstrução das pistas e saguões, que ficaram completamente submersos por semanas.
Veja imagens de antes e depois:
Imagens feitas pela administradora do aeroporto mostram a melhora na situação, especialmente no piso térreo. A área pública do aeroporto, aonde acontece a chegada e saída de passageiros, já está completamente limpa.
Apesar dos avanços, a CEO da Fraport, Andreea Pal mantém que a expectativa é reinaugurar o aeroporto em dezembro. Ela afirmou à Rádio Gaúcha que a data foi colocada sem que a administradora conhecesse o dano total causado pelas enchentes, mas, ainda assim, é um prazo "nem otimista, nem pessimista".
A reabertura depende do resultado de testes feitos nas pistas do aeroporto para avaliar possíveis danos estruturais. Segundo post feito pela administradora, profissionais "verificam as características geométricas do pavimento por meio de amostras que são coletadas e comparadas com as amostras anteriores a inundação."
A partir dos resultados deste processo em conjunto com os demais ensaios será possível concluir quais pontos precisarão ser reparados. Nossas equipes estão totalmente mobilizadas para a retomada da aviação em nosso estado, portanto, é fundamental garantir que a pista fique em plenas condições de uso.
disse a Fraport em nota publicada no Instagram
Com a ausência de operação em Porto Alegre, a base aérea de Canoas opera voos comerciais. O terminal militar localizado na região metropolitana recebe desde o dia 19 de maio a demanda de voos para transporte de cargas e passageiros.
Desde domingo, 9 de junho, alguns aviões já estão decolando no Salgado Filho. São aqueles que ficaram presos após o alagamento do terminal. Os procedimentos para saída das 47 aeronaves acontecem com o apoio do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), dos operadores de voos e da Fraport Brasil.
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