Polícia do DF anuncia força-tarefa contra incêndios com indícios de crime
A Polícia Civil do DF anunciou nesta terça-feira (17) a criação de uma força-tarefa para investigar incêndios florestais com indícios de crime.
O que aconteceu
Entre julho e setembro deste ano, houve um aumento de 85% nos incêndios florestais, em comparação com o mesmo período de 2023. Segundo a PCDF, foram registrados 24 casos nesses três meses, contra 13 no ano passado.
Também houve um aumento de 142% nas perícias da Polícia Civil relacionadas a incêndios em vegetação no DF. Esse crescimento acontece em comparação à média dos dois anos anteriores.
As investigações são centralizadas pela Cepema (Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal).
Parque Nacional de Brasília
O fogo que consumiu 2,4 mil hectares do Parque Nacional de Brasília não está mais com chamas visíveis. O incêndio se tornou subterrâneo e consome o material combustível acumulado embaixo da terra em dois focos ainda ativos nesta terça-feira (17). Agora, o risco é que, com o período mais quente do dia, as chamas voltem a se alastrar.
Os bombeiros e brigadistas passaram a madrugada combatendo o fogo no Parque de Brasília. Com isso, a situação é bem menos crítica que a de ontem, segundo explicou o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires.
Com 147 dias sem chuvas este ano no Distrito Federal, o tempo quente e seco dificulta o trabalho das equipes e facilita a propagação das chamas.
Sem aulas
Escolas do DF suspenderam aulas devido à fumaça e fuligem dos incêndios florestais que atingem a região.
Suspensão em 25 escolas vale para esta terça-feira (17). Segundo a Secretaria de Educação DF, as disciplinas perdidas devem ser repostas posteriormente.
Outras escolas próximas a áreas de queimadas também podem suspender atividades. A medida deve ser tomada por gestores que identifiquem "riscos à saúde da comunidade escolar", explicou a secretaria.
*com informações da Agência Brasil
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