Após ser vinculado a Doria, Covas vai para o ataque: "Bolsa Crack do PT"
No primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, o candidato Bruno Covas (PSDB) partiu para o ataque a Jilmar Tatto (PT) ao responder sobre medidas para a cracolândia. O petista defendia a volta do programa De Braços Abertos, que foi finalizado durante a gestão tucana.
"São dependentes químicos que precisam de amor, de carinho e assim que o [governador João] Doria e o Bruno assumiram a prefeitura esparramaram, usaram violência contra essas pessoas", afirmou Tatto.
Covas respondeu: "Acabamos mesmo com a Bolsa Crack do PT. Temos uma ação social de acolhimento, de roupa, de saúde, de tratamento das pessoas, de segurança, combate ao crime organizado e trabalho para dar porta de saída para aqueles que desejam".
"Quem tem dentro de casa algum familiar dependente de álcool ou droga sabe o tamanho do desafio", completou.
A cracolândia despontou como um dos principais temas da pré-campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo neste ano. Entre denúncias, polêmicas e pautas propositivas, a região no centro da capital, conhecida pela concentração de usuários de crack, tem sido o alvo no período pré-eleitoral.
Uma polêmica com o padre Julio Lancellotti, que atua com moradores de rua na região, envolveu os candidatos Arthur do Val (Patriota), que atacou o trabalho, e Covas, que saiu em sua defesa. Guilherme Boulos (PSOL) pegou carona na discussão para criticar as medidas implantadas pela prefeitura.
"Nunca, nesses quatro anos em que estive na prefeitura, ele [Lancellotti] reclamou alguma coisa para ele. Ele sempre foi lá pedir coisas para as pessoas em situação de rua, exigir melhores tratamentos. Então, alguns podem até discordar do trabalho que é feito por ele, mas querer atacar a pessoa do padre Julio é inaceitável", disse.
Covas já defendeu sua gestão no local, que chama de "assistencial" e diz visitar regularmente. "Nós tínhamos um fluxo no início da gestão [2017] de 4.000 pessoas ali. A gente já conseguiu reduzir para 1.400 e vamos continuar insistindo", afirmou.
Por outro lado, as operações feitas junto ao governo estadual são consideradas "violentas" por ONGs que trabalham no local.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.