Russomanno afirma que só é candidato por ter apoio de Bolsonaro, diz jornal
Em entrevista ao jornal O Globo, o candidato à prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (Republicanos) afirmou que não se candidataria se não tivesse o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Se fosse para vir sozinho, eu não seria candidato", disse.
Ainda sobre Bolsonaro, Russomanno afirmou que não levou em conta para fazer a parceria o caso das rachadinhas envolvendo um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, e o ex-assessor Fabrício Queiroz.
O candidato também não teme um aumento da rejeição devido a ligação com Bolsonaro, pois "quando você é amigo, você não trai". "Estou mandando um recado para todos aqueles que traíram ele (Bolsonaro). Não foi só o Doria. Se fosse só o Doria estava muito bom."
Sobre Doria, Russomanno disse que o governo de São Paulo "foi longe demais" ao fechar estabelecimentos em meio à pandemia de covid-19. "Destruiu as empresas e os empresários. Não estava preparado para o que vinha. E tomava uma série de atitudes, depois recuava porque não era exatamente o que tinha que ser feito", disse.
Para ele, com as medidas de isolamento e fechamento de comércio em plena pandemia, o governador de São Paulo João Doria e o prefeito da capital Bruno Covas "quebraram o estado".
Um complemento ao auxílio emergencial oferecido pelo governo federal, o "auxílio paulistano", é uma das propostas de Russomanno. Também nesse quesito, ele afirma que terá o apoio de Bolsonaro.
Em relação à saúde, o candidato trouxe a informação de que contará com o apoio do ministro da saúde Eduardo Pazuello para cuidar da saúde da cidade, além do tratamento de paciente com covid-19. "Quem mora em São Paulo sabe que as consultas especializadas não existem. Não tem exames. Parece que é só Covid. Parece que as pessoas só morrem de Covid", disse.
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