Boulos se defende de ataques de Eduardo Bolsonaro e Russomanno
Guilherme Boulos (Psol), candidato a prefeito de São Paulo, foi atacado hoje pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) e pelo adversário dele na eleição, Celso Russomano (Republicanos). Ambos afirmaram que Boulos mentiu sobre o próprio currículo, pois não é mais professor da FESP (Fundação Escola de Sociologia e Política). O candidato se defendeu e alegou que exerceu essa função até o fim de 2019.
Primeiro Eduardo Bolsonaro divulgou uma imagem com a acusação "Boulos mente". Depois Russomanno divulgou a publicação do filho do presidente e escreveu: "Defesa do consumidor: não compre gato por lebre".
Boulos destacou que esses ataques estão acontecendo porque ele está crescendo nas pesquisas eleitorais - atualmente ele está na 3ª posição, abaixo de Russomanno e Bruno Covas (PSDB). E também alegou que sofre preconceito.
"É impressionante. Basta eu crescer nas pesquisas que voltam a questionar o meu trabalho. Além do medo do meu crescimento e chances reais de ida pro segundo turno, existe um preconceito gigante contra as pessoas que, além de terem uma profissão, atuam em movimentos sociais", publicou Boulos.
Depois Boulos escreveu que é professor desde os 23 e falou sobre outras experiências que teve. Sobre as aulas na FESP, ele explicou que continuaria como professor, se não saísse como candidato a prefeito.
"Em 2019 dei aula em cursos de extensão da Escola de Sociologia e Política (ESP). Continuaria este ano não fosse a candidatura e a pandemia. Recebi como MEI por hora aula, como é o padrão da instituição", contou Boulos, explicando que foi pago como pessoa jurídica, por meio de uma Micro Empresa Individual.
A FESP confirmou que tinha interesse em continuar com as aulas de Boulos, mas não foi possível, por causa da eleição. Além disso, detalhou como foram as aulas de 2019.
"Guilherme Boulos foi professor convidado do Departamento de Extensão para ministrar um curso de curta duração sobre 'A questão urbana e os movimentos sociais'. O curso teve duas edições: maio a julho de 2019 e outubro a novembro de 2019. Desde então, novembro de 2019, não há nenhum vínculo", afirmou a assessoria de imprensa da fundação.
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