Conheça os candidatos ao governo de Minas Gerais nas Eleições 2022
Dez candidatos apresentaram nomes para concorrer ao governo de Minas Gerais nas eleições 2022. O primeiro turno acontecerá em 2 de outubro —enquanto o segundo, se necessário, está previsto para o dia 30 do mesmo mês.
Nos últimos 20 anos, PT e PSDB foram os grandes protagonistas das eleições estaduais de Minas. Mas, ao que tudo indica, esse cenário deve mudar em 2022 —apenas o PSDB lançou pré-candidatura própria.
O prazo para pedido de registro da candidatura terminou em 15 de agosto.
Veja quem são os pré-candidatos ao governo de Minas Gerais (em ordem alfabética):
Alexandre Kalil (PSD)
É a primeira vez que Alexandre Kalil disputa o governo de Minas Gerais. Ele foi eleito prefeito de Belo Horizonte em 2016 com 52,98% dos votos e derrotou o candidato João Leite no segundo turno. Em 2020, foi reeleito ainda no primeiro turno, com 63,36% dos votos.
Após negociação, Kalil fechou apoio a Lula nesta campanha —e definiu André Quintão, do PT, como vice. Em entrevista à Folha/UOL, Kalil chegou a dizer inclusive que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) é bem-vinda em sua campanha. Ela foi candidata ao Senado por Minas Gerais em 2018.
Empresário, Kalil comanda a Erkal Engenharia, com atuação na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foi presidente do Clube Atlético Mineiro entre 2008 e 2014. Seu pai, Elias Kalil (1930-1993) ocupou o mesmo cargo.
Cabo Paulo Tristão (PMB)
O PMB confirmou o cabo Paulo Tristão como candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro. Ele nasceu em Juiz de Fora (MG), é policial militar, analista de sistemas e pós-graduado em gestão pública.
Rompido com o bolsonarismo, Tristão acompanhava o então candidao Jair Bolsonaro (PL) como apoiador quando o então candidato foi esfaqueado em Juiz de Fora, em setembro de 2018.
O vice na mesma chapa é Antonio Otavio (PMB).
Carlos Viana (PL)
O senador Carlos Viana aproveitou a janela partidária para mudar do MDB —partido ao qual se filiou em dezembro do ano passado— para integrar o PL. Ele conta com o apoio do presidente da República, que também se transferiu para o mesmo partido.
Viana defendeu o presidente Jair Bolsonaro durante a sabatina UOL/Folha, criticou as urnas eletrônicas e negou qualquer ameaça golpista no país.
Ele foi eleito senador pelo PHS em 2018 e exerce seu primeiro mandato no Senado. É jornalista e tem 59 anos. O candidato a vice é Coronel Wanderley (PL).
Indira Xavier (UP)
O partido UP confirmou a candidatura de Indira Xavier ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro. A candidata a vice-governadora é Edna Gonçalves (UP).
Indira é de Macéio (AL), onde começou a militância no movimento estudantil. Desde lá, é ativista dos direitos humanos, atuando na defesa dos direitos à educação e em pautas do direito à cidade e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, atua na coordenação da Casa de Referência da Mulher Tina Martins.
Lorene Figueiredo (Psol)
A professora Lorene Figueiredo foi anunciada como candidata do Psol ao governo de Minas Gerais. Lorene é presidente municipal do Psol em Juiz de Fora. Na vaga de vice-governadora, está Ana Azevedo (Psol).
Na sabatina UOL/Folha, Lorene prometeu trabalhar na regulamentação da mineração em Minas Gerais e fez duras críticas aos adversários Kalil e Zema.
Formada em história, tem especialização nas áreas de educação e políticas públicas. Trabalha como professora desde 1985 e, atualmente, leciona na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Lourdes Francisco (PCO)
O PCO oficializou o nome de Lourdes Francisco da Costa como candidata ao governo de Minas Gerais. O vice da chapa será Sebastião Pessoa (PCO).
Lourdes Francisco da Costa é filha de agricultores, professora aposentada e artesã. Foi militante do Movimento dos Atingidos por Barragens. Sebastião Pessoa é trabalhador autônomo e mora em Minas Novas.
Marcus Pestana (PSDB)
O PSDB decidiu lançar candidato próprio ao governo mineiro, rompendo o acordo eleitoral de apoiar o governador Romeu Zema. Ligado ao deputado Aécio Neves, o ex-deputado Marcus Pestana representa os tucanos na eleição estadual.
Na sabatina UOL/Folha, Pestana fez críticas a Zema e Kalil no cenário mineiro —e também a Bolsonaro e Lula. Segundo ele, a motivação para a sua candidatura é a busca pelo fim da polarização política no estado.
Economista, foi deputado federal e estadual e presidente do PSDB de Minas Gerais. Também foi secretário estadual da Saúde e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora.
O candidato a vice, na mesma chapa, é Paulo Brandt (PSDB).
Renata Regina (PCB)
O PCB confirmou a candidatura da doula Renata Regina para o governo de Minas Gerais —na mesma chapa, ainda está Tuani Guimarães (PCB) como vice.
Na sabatina UOL/Folha, ela afirmou ser a única proposta de esquerda no estado e disse desaprovar o apoio de outros partidos à candidatura de Kalil.
Renata é fotógrafa e doula, atua pela humanização do parto e do nascimento, tem longa trajetória nas lutas da juventude, do movimento feminista e dos movimentos populares. Tuani é socióloga, professora e arquiteta.
Romeu Zema (Novo)
Atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é candidato à reeleição. Mateus Simões (Novo) será candidato a vice.
Zema foi eleito governador em 2018, quando concorreu ao pleito também filiado ao Partido Novo. Venceu no segundo turno, com 71,8% do total de votos, derrotando o ex-governador Antônio Anastasia (PSDB).
Empresário formado em Administração de Empresas, Zema começou a trabalhar aos 11 anos e já atuou como cobrador, frentista, balconista, estoquista, caixa, comprador, vendedor, analista de marketing, analista comercial e gerente.
Vanessa Portugal (PSTU)
A professora Vanessa Portugal confirmou que será a candidata do PSTU na disputa ao governo estadual. Ela já é uma figura frequente nas eleições mineiras desde o início dos anos 2000 —agora, concorre à vaga no Palácio Tiradentes pela terceira vez. Jordano Carvalho (PSTU), conhecido como Jordano Metalúrgico, completa a chapa como candidato a vice.
Vanessa é professora da rede municipal de Belo Horizonte e militante do Polo Socialista. Já disputou eleições para vários cargos no Executivo e também no Legislativo.
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