Ipec na BA: Com 56%, ACM Neto venceria no 1º turno; 2º lugar tem empate
Pesquisa realizada pelo Ipec com entrevistas em domicílios, contratada pela TV Bahia, afiliada da TV Globo, aponta que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) venceria a eleição para o governo da Bahia, com 56% das intenções de voto no cenário principal, que é estimulado —quando os entrevistados recebem previamente o nome dos candidatos.
Na sequência, aparecem Jerônimo Rodrigues (PT), com 13% e João Roma (PL), com 7% de intenções de voto. Considerando a margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
Marcelo Millet (PCO) tem 2%, Kleber Rosa (PSOL), 1%, e Giovani Damico (PCB) não atingiu 1%. Millet empata dentro da margem de erro com Roma, Rosa e Damico.
Votos brancos e nulos somam 8%. Não souberam ou preferiram não responder outros 12%.
A pesquisa ouviu 1.008 pessoas presencialmente, em 51 cidades da Bahia, entre os dias 23 e 25 de agosto. O índice de confiança é de 95% e o custo foi de R$ 84.802,34. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código o BR - 00575/222.
Veja o cenário:
Cenário 1 (estimulado):
- ACM Neto (União Brasil): 56%
- Jerônimo Rodrigues (PT): 13%
- João Roma (PL): 7%
- Marcelo Millet: 2%
- Kleber Rosa (PSOL): 1%
- Giovani Damico (PCB): menos de 1%
- Indecisos: 12%
- Branco/Nulo/Não pretende votar: 8%
Rejeição aos candidatos
O Ipec também pesquisou o nível de rejeição do eleitor baiano em relação aos candidatos ao governo do estado. Nesse item, o entrevistado pode citar o nome de mais de um candidato. Por isso, a soma do resultado pode ultrapassar os 100%. Veja como ficou:
Cenário 1:
- Jerônimo Rodrigues (PT): 24%
- João Roma (PL): 23%
- Kleber Rosa (PSOL): 18%
- Marcelo Millet (PCO): 15%
- ACM Neto (União Brasil): 14%
- Giovani Damico (PCB): 13%
- Poderia votar em todos: 6%
- Não soube/não respondeu: 28%
Sobre o instituto
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.
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