Governador de São Paulo troca desfile por visita a Museu do Ipiranga
O governador de São Paulo e candidato à reeleição Rodrigo Garcia (PSDB) visitou na manhã de hoje o Museu do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. Ele não esteve presente na abertura do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, que aconteceu mais cedo no mesmo bairro, o Ipiranga.
"Eu escolhi estar aqui nessa manhã no Museu do Ipiranga, ao lado dos jovens da rede pública do estado, para mostrar justamente que nossa história nos trouxe até aqui e que o Brasil tem muito futuro", disse o governador.
Garcia afirmou ainda que paz, harmonia e união são valores que fizeram o Brasil ser o que é hoje. "Tudo aquilo que vai contra esses princípios deve ser repelido pela sociedade e pelas autoridades", defendeu.
Neste ano, o 7 de Setembro acontece em clima tenso em todo o país por conta das manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Um dos eventos está marcado para acontecer na Avenida Paulista, uma das principais vias da cidade de São Paulo.
"Nunca a independência foi tão importante para nós. Independência significa liberdade, democracia e respeito às nossas convicções", afirmou Garcia.
O governador comentou ainda o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o governo do estado. "Estou otimista. Temos ainda muito tempo pela frente", disse ele, afirmando que a aprovação de sua gestão tem crescido —o índice está na casa dos 28%, segundo pesquisa Ipec divulgada ontem.
O governador visitou o museu acompanhado de alunos do colégio Alexandre de Gusmão. Juntos, eles passaram pelas salas Casas e Coisas, Mundos do Trabalho e o Salão Nobre, onde fica a pintura Independência ou Morte, de Pedro Américo.
Reforma do museu custou R$ 254 milhões. De acordo com o secretário estadual de cultura, Sérgio Sá Leitão, que participou da visita com Garcia, a reforma do Museu do Ipiranga custou R$ 254 milhões. Ele afirmou que R$ 235 milhões foram investidos no prédio do museu, enquanto outros R$ 19 milhões foram direcionados para a revitalização do jardim.
"O governo do estado de São Paulo foi o maior patrocinado individual, bancando R$ 34 (milhões) dos 254 milhões", afirmou ele.
O secretário classificou como "corajosa" a decisão da USP de fechar o museu em 2013. À época, o local apresentava riscos para o acervo e visitantes.
Seis anos depois, teve início o projeto para revitalização do espaço. As obras foram iniciadas em outubro de 2019 e duraram 3 anos.
Leitão comentou ainda as vaias recebidas pelo ministro do Turismo, Carlos Brito, na cerimônia de reabertura do museu realizada ontem.
Os apupos aconteceram após o secretário ter mencionado o papel do ex-governador João Doria (PSDB) na revitalização do museu e outras realizações de seu governo, como a chegada das vacinas contra a covid-19 ao Brasil. Em sua fala, Brito reagiu e atribuiu o feito ao governo federal.
"Não entendi a menção que ele fez à minha fala", disse Leitão. "Por que ele achou que, ao falar de vacinas, eu estaria politizando? A politização, nesse caso, está nos olhos de quem vê —ou seja, dele", afirmou o secretário.
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