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Justiça nega pedido de Vanderlei Luxemburgo e técnico não será candidato

Vanderlei Luxemburgo seria candidato ao Senado pelo PSB, mas partido optou por outro candidato. - Fernando Moreno/AGIF
Vanderlei Luxemburgo seria candidato ao Senado pelo PSB, mas partido optou por outro candidato. Imagem: Fernando Moreno/AGIF

Do UOL, em São Paulo

09/09/2022 18h07Atualizada em 09/09/2022 18h07

O técnico Vanderlei Luxemburgo (PSB) foi pré-candidato ao Senado por Tocantins, porém a convenção estadual do partido acabou escolhendo o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, para o cargo. O treinador entrou na justiça, que negou pedido de reverter a decisão do PSB.

Luxemburgo disse ter se sentido "apunhalado", e que lhe roubaram um sonho após a convenção. Ele também desejou sorte ao partido, disse que não concorreria a nenhum cargo por "não permanecer aliançado com traidores" e que não judicializaria a decisão partidária.

Porém, logo depois o treinador e seu advogado Vinícius Tundela pediram impugnação de Amastha, afirmando que ele teve as contas reprovadas em 2013 e 2014 quando era prefeito. A equipe jurídica de Luxemburgo ainda argumentou que o ex-prefeito teria cometido suposto superfaturamento, desvio de dinheiro público e descumprimento da lei orçamentária municipal.

O pedido foi rejeitado pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), que entendeu que o próprio Tribunal de Contas do Estado, posteriormente já havia aprovado as contas da capital do Tocantins e que as acusações nunca foram provadas, deferindo então a candidatura de Carlos Amastha ao Senado pelo PSB.

Na última pesquisa Ipec, Amashta aparecia em quarto lugar, com 8% das intenções de voto. Professora Dorinha (União Brasil) liderava com 19%, seguida de perto por Kátia (PP), com 18% e Mauro Carlesse (Agir) em terceiro com 9%.