Topo

Pesquisa Quaest: Lula oscila para cima e tem chance de vencer no 1º turno

Do UOL, em São Paulo

28/09/2022 00h05Atualizada em 28/09/2022 08h43

Quaest - Pesquisa confiável -  -

Pesquisa Quaest realizada de forma presencial, contratada pela Genial Investimentos e divulgada hoje, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 46% as intenções de voto no cenário estimulado, quando os entrevistados recebem uma lista com os nomes dos candidatos.

Em segundo lugar está o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Em relação à sondagem anterior, divulgada na semana passada, o petista oscilou positivamente dois pontos (antes, tinha 44%) e o chefe do Executivo variou um ponto para baixo (antes, tinha 34%) —as movimentações estão dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa aponta Lula com 50,5% dos votos válidos — quando são excluídos brancos, nulos e indecisos —, o que indica a possibilidade de vitória em 1º turno. Mas, por conta da margem de erro, o petista tem entre 48,5% e 52,5%.

Bolsonaro tem 36,3% dos votos válidos. Segundo a Lei das Eleições do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para o candidato vencer a eleição sem necessidade de 2º turno ele precisa de 50% dos votos válidos mais um.

O terceiro lugar tem um empate técnico entre Ciro Gomes (PDT), que se manteve com 6% (6,6% dos votos válidos), e Simone Tebet (MDB), com 5% (5,5% dos votos válidos), assim como na semana passada.

Soraya Thronicke (União Brasil) se manteve com 1% e empata tecnicamente com Tebet. Os demais candidatos não pontuaram.

A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas face a face, entre os dias 24 e 27 de setembro. Segundo o instituto, o índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-04371/2022 e custou R$ 125.896,48.

Veja os cenários de primeiro turno:

Estimulado: Lula tem 13 pontos de vantagem sobre Bolsonaro

  • Lula (PT): 46% (tinha 44% na semana passada)
  • Jair Bolsonaro (PL): 33% (tinha 34%)
  • Ciro Gomes (PDT): 6% (tinha 6%)
  • Simone Tebet (MDB): 5% (tinha 5%)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (tinha 1%)
  • Felipe D'Avila (Novo): 0% (tinha 0%)
  • Vera Lúcia (PSTU): 0% (tinha 0%)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (tinha 0%)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (tinha 0%)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (tinha 0%)
  • Leonardo Péricles (UP): 0% (tinha 0%)
  • Brancos/Nulos/Não vai votar: 4%
  • Indecisos: 5%

Votos válidos

  • Lula (PT): 50,5%
  • Jair Bolsonaro (PL): 36,2%
  • Ciro Gomes (PDT): 6,6%
  • Simone Tebet (MDB): 5,5%
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
  • Felipe D'Avila (Novo): 0%
  • Vera Lúcia (PSTU): 0%
  • Padre Kelmon (PTB): 0%
  • Constituinte Eymael (DC): 0%
  • Sofia Manzano (PCB): 0%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%

Espontâneo: Lula oscila positivamente e desempata com Bolsonaro

No recorte espontâneo, ou seja, quando os entrevistados não recebem previamente o nome dos candidatos e podem apontar qualquer um, Lula oscilou de 34% para 36% e Bolsonaro seguiu com 30%. Na da semana passada, eles ficavam tecnicamente empatados.

  • Lula (PT): 36%
  • Jair Bolsonaro (PL): 30%
  • Ciro Gomes (PDT): 2%
  • Outros: 3%
  • Indecisos: 26%
  • Brancos/Nulos/Não vai votar: 3%

Segundo turno: Lula tem 14 pontos de vantagem

Em um possível segundo turno, Lula oscilou de 50% para 52%, enquanto Bolsonaro variou de 40% para 38%.

  • Lula (PT): 52%
  • Jair Bolsonaro (PL): 38%
  • Brancos/Nulos/Não vai votar: 6%
  • Indecisos: 4%

Sobre o Instituto

O Quaest é um instituto de pesquisas com sede em Belo Horizonte. Até 2020, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a empresa realizava pesquisas eleitorais só em Minas Gerais. Hoje, faz levantamentos sobre intenções de voto para presidente, governador e para o Senado em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. O instituto tem uma parceria com a Genial Investimentos, a qual financia levantamentos para as eleições de 2022. As pesquisas são realizadas com entrevistas presenciais.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que informava a primeira versão do texto, a distância de Lula para Bolsonaro no segundo turno é de 14 pontos, e não de 12. A informação foi corrigida.