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Ex de Bolsonaro, Cristina Valle fracassa pela 3ª vez e não se elege no DF

Ana Cristina Valle durante ato pró-Bolsonaro - Eduardo Anizelli/Folhapress
Ana Cristina Valle durante ato pró-Bolsonaro Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Pedro Vilas Boas e Giorgia Cavicchioli

Colaboração para o UOL

02/10/2022 20h24Atualizada em 02/10/2022 21h10

Segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), Ana Cristina Valle (PP) conseguiu apenas 0,09% dos votos válidos no Distrito Federal e não se elegeu deputada distrital.

Ela já havia tentado uma vaga na Câmara dos Vereadores, em 2020, quando perdeu para o enteado Carlos Bolsonaro. Em 2018, também não teve sucesso como deputada federal no Rio, pelo Podemos. Na época, a advogada recebeu 4.555 votos nominais e 7.254.297 votos que foram puxados pelo partido, o que representa 0,06%.

A mãe de Jair Renan, quarto filho do candidato à reeleição à Presidência, protagonizava um embate na família Bolsonaro por causa de outra candidatura, a do irmão da primeira-dama, Eduardo Torres (PL).

Jair Renan rebateu a madrasta sobre o uso do sobrenome da família por candidatos nas eleições. Ana Cristina Valle usou o nome "Cristina Bolsonaro" na urna. A primeira-dama criticou, na quinta-feira (22), os candidatos que usam o nome "Bolsonaro" nas eleições.

A esposa de Bolsonaro afirmou que existem "alpinistas que estão tentando subir na vida". Em uma rede social, a primeira-dama disse que seu irmão, Eduardo Torres (PL-DF), era "o nosso único candidato ao cargo".

"Não existe apoio a nenhum outro candidato. Fica o alerta para os alpinistas que estão tentando subir na vida, usando o nosso sobrenome", afirmou.

Segundo ele, a mãe teria o direito de usar o sobrenome, visto que ela teria "contribuído" para que o presidente chegasse ao posto mais alto do Executivo. "Sou fruto desta relação, onde houve parceria e muito amor", disse.

Apesar do embate entre as candidaturas, o irmão da primeira-dama também não se elegeu deputado no Distrito Federal. Ele conquistou 1,02% dos votos válidos.

Outro familiar de Bolsonaro que fracassou nas eleições deste ano foi Léo Índio (PL). O sobrinho do presidente da República registrou 0,11% dos votos válidos.