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Damares comemora vitória; 'sempre soube', diz Michelle Bolsonaro

Do UOL, em São Paulo

02/10/2022 19h40

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi às redes sociais comemorar a eleição de sua candidata, a ex-ministra Damares Alves (Republicanos), ao Senado pelo Distrito Federal. Pesquisas eleitorais apontavam para números apertados entre Damares e a também ex-ministra Flávia Arruda (PL).

Ao postar uma foto com a senadora eleita, Michelle escreveu: "Eu sempre soube! Você é uma mulher de Deus, íntegra, com o coração voltado para os que mais precisam. Eu te amo, amo muitooo! A verdade prevaleceu! Deus foi glorificado através da sua vida. Aleluias".

No Twitter, Damares comemorou a vitória citando a Bíblia: "Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: grandes coisas o Senhor tem feito por eles!".

Apesar de não ter sido a candidata do presidente Jair Bolsonaro (PL), a senadora eleita postou uma imagem com ele.

Na corrida para o Senado no DF, Flávia era a candidata do presidente. Michelle, no entanto, foi contra as orientações do marido e apoiou publicamente Damares.

Damares tem 58 anos e é advogada e pastora. Em dezembro de 2018, logo após a eleição de Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência da República, ela foi confirmada no comando do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Antes, trabalhava como assessora no gabinete do então senador Magno Malta, aliado do presidente.

Como fica a bancada do DF no Senado

Damares se juntará a Izalci Lucas (PSDB) e Leila Barros (PDT) na bancada do Distrito Federal no Senado. Ela ocupará a cadeira que hoje é do senador Reguffe (sem partido).

No Senado, diferentemente da Câmara, os mandatos duram oito anos. Por isso, os mandatos dos senadores Izalci Lucas e de Leila Barros, que se iniciaram em 2019, vão até 2027. Já o mandato de Damares, que terá início em 2023, se encerrará em 2031.

Ela tem Manoel Arruda (União Brasil) como primeiro suplente, e Pastor Egmar (Republicanos) como segundo. Eles podem assumir a cadeira em casos como renúncia ou licença da senadora eleita.