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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco espera quase 2 horas para votar em BH

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco vota em Belo Horizonte - Divulgação
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco vota em Belo Horizonte Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

02/10/2022 16h39Atualizada em 02/10/2022 16h55

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), precisou esperar quase duas horas para votar neste domingo (2). O senador votou na Escola Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte, onde havia muito movimento na seção.

"Neste domingo, exercemos nosso direito livre ao voto, e o resultado que espero das urnas eletrônicas é a manutenção da democracia. Que os eleitos assumam suas responsabilidade e, os derrotados, que reconheçam o resultado", escreveu Pacheco no Twitter.

Além de Pacheco, eleitores de todo o Brasil têm enfrentado longas filas para votar nas Eleições 2022. O horário para registrar o voto vai até as 17 horas, mas de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), quem já estiver esperando na seção eleitoral terá o voto garantido. Após o fechamento dos portões de votação, os eleitores vão receber uma senha para poder votar.

Neste ano, o horário para a votação foi padronizado no Brasil, e todas as seções eleitorais funcionarão a partir do horário de Brasília, inclusive nas cidades e estados com fusos horários diferentes.

Pacheco defende sistema eleitoral

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saiu em defesa do sistema eleitoral em evento com visitantes de 26 países no último dia 29 de setembro, um dia depois de um relatório do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, questionar as urnas eletrônicas. Os ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber, presidentes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal) também se manifestaram.

São tantas as barreiras de segurança, são tantos os controles e registros, são tantas as formas de fiscalização e auditoria, que não há como não identificar e isolar falhas ou quaisquer tentativas de violação do processo eletrônico de votação
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

Sem mencionar o documento, os três reafirmaram a segurança do processo e ressaltaram que é preciso "proclamar a irrestrita confiança" à Justiça Eleitoral e a legitimidade dos resultados das eleições.

O TSE divulgou nota classificando as conclusões do relatório do PL como "falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade". O documento foi incluído no inquérito das fake news e será alvo de apuração na própria Corte Eleitoral.