Tarcísio usa trecho bíblico em alusão ao PT: 'Mordomo infiel quer voltar'
Sem citar nomes, o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), usou hoje uma passagem bíblica para se referir ao PT (Partido dos Trabalhadores), durante participação em culto na AD Belém (Assembleia de Deus Ministério de Belém), na zona leste da capital paulista.
"Eu queria lembrar de uma passagem Lucas 16:1-13. E lá nós temos uma parábola do 'Mordomo Infiel'... 'Administrador Infiel'. E, talvez, isso tenha muito a ver com o momento que nós estamos passando", iniciou Tarcísio.
"E, de repente, esse administrador infiel é chamado a prestar contas. E aí o que ele faz? Ele percebe que o juízo será implacável com ele. E ele resolve perdoar aqueles devedores para que ele pudesse, no fim das contas, ter a graça e ter a misericórdia. E o interessante é que, talvez hoje, vemos um mordomo infiel querendo voltar. E não podemos admitir que o mordomo infiel volte", acrescentou.
Em sua fala, Tarcísio não especifica se estava referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —que disputa com o presidente Jair Bolsonaro uma vaga ao Palácio do Planalto— ou ao seu rival, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).
Ao lado de Tarcísio Gomes de Freitas, Bolsonaro chegou ao local por volta de 17h45. Além dos dois políticos, acompanhavam ainda a comitiva: a primeira-dama Michelle, o filho e deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador eleito Marcos Pontes (PL-SP).
O segundo turno das eleições para o governo do estado será disputado no próximo dia 30 entre o ex-ministro bolsonarista Tarcísio de Freitas, que teve 42,32% dos votos, contra Fernando Haddad, que conseguiu 35,70%.
O atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), obteve 18,40% (4.296.293 votos) e ficou em terceiro lugar na disputa, segundo informações da apuração disponibilizadas no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.