Bolsonaro com Zema e Rodrigo; Lula com Ciro: quem apoia quem no 2º turno
Menos de dois dias após o fim do primeiro turno das eleições, lideranças políticas do país se dividem entre apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a definição da disputa pelo Planalto, em 30 de outubro.
Bolsonaro, que viu vários aliados triunfarem nas urnas, já garantiu palanques no Sudeste, em alianças os governadores reeleitos Romeu Zema (Novo-MG) e Cláudio Castro (PL-RJ), no Rio. Lula, por sua vez, deve ter suporte dos principais presidenciáveis derrotados no primeiro turno: Ciro Gomes (PDT) já se manifestou a favor do petista e Simone Tebet (MDB) tende a fazer o mesmo.
Quem já declarou apoio a Bolsonaro? O atual presidente já firmou alianças com nomes vitoriosos nas urnas, de quem esteve próximo durante seu mandato. Entre os principais, estão os governadores reeleitos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).
A campanha bolsonarista já esperava estar ao lado de Castro, que é do PL e se aproximou da base bolsonarista desde que assumiu o governo do Rio no lugar de Wilson Witzel (PMB). Após um encontro com Bolsonaro hoje, em Brasília, Castro prometeu empenho em buscar votos para o presidente no segundo turno.
Zema, por sua vez, derrotou em primeiro turno o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que era apoiado por Lula. Entre os eleitores do estado, todavia, o petista derrotou Bolsonaro por 48% a 43%, uma diferença de 563 mil votos. Hoje, o governador disse que tem "divergências" com Bolsonaro, mas considera que os governos anteriores do PT "arruinaram" Minas Gerais.
Diante da disputa acirrada em Minas, a campanha de Lula deve intensificar a presença no estado no segundo turno. O deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG), impulsionador da campanha de Lula nas redes sociais, publicou uma mensagemdizendo acreditar que o voto 'Luzema' —de eleitores que votaram no governador, mas não devem apoiar Bolsonaro— prevalecerá no estado.
Outro apoio a Bolsonaro partiu do ex-juiz federal Sergio Moro (União-PR), que foi ministro da Justiça até romper com o presidente em abril de 2020. Recém-eleito senador pelo Paraná, Moro fez acenos a Bolsonaro durante a campanha, afirmando que ambos tinham em Lula um "inimigo em comum".
Por meio do Twitter, Moro se manifestou a favor da reeleição de Bolsonaro "contra o projeto de poder do PT". O presidente recebeu bem o apoio, afirmando que teve uma conversa "bastante amistosa" com o ex-juiz da Lava Jato e que o passado turbulento entre os dois "foi apagado". Moro deixou o governo acusando o presidente de interferências na PF (Polícia Federal).
O presidente se manifestou, também por meio do Twitter, e agradeceu o apoio dos governadores "por decidirem se unir a nós contra a corrupção, o abandono e o desrespeito aos valores das famílias brasileiras que representa o PT".
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