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'Bolsonaro, não mexe no meu salário' viraliza entre lulistas no Twitter

Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Imagem: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Thiago Varella

Colaboração para o UOL

21/10/2022 18h26Atualizada em 21/10/2022 20h38

O pacote pós-eleição planejado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, virou alvo da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde ontem (20). Hoje (21), perfis ligados ao petista conseguiram emplacar no Twitter a hashtag #Bolsonaronaomexenomeusalario.

Revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, o plano de Guedes é desatrelar o reajuste do salário-mínimo da inflação passada, e acabar com sua vinculação às aposentadorias.

Para muitos especialistas, isso significa diminuir o poder de compra dos salários, sobretudo dos pensionistas.

O episódio foi classificado por um dos caciques da campanha como "sabotagem".

O ministro já tentou desconversar, confirmou que o plano está em pauta, mas que não deve mudar isso agora.

No entanto, o deputado federal André Janones (Avante-MG), um dos homens fortes de Lula nas redes sociais, articulou a campanha para fazer viralizar a frase "Bolsonaro não mexe no meu salário" no Twitter.

Nas suas redes sociais, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também faz parte da campanha de Lula, publicou um vídeo em que afirma que Guedes quer "prejudicar o trabalhador" e que o dinheiro vai valer menos caso o plano seja concretizado.

O economista Eduardo Moreira, entusiasta da candidatura petista, usou o Twitter para replicar a hashtag e publicar um vídeo em que afirma que Bolsonaro e Guedes estão "querendo fazer uma maldade".

A deputada federal paranaense Glesi Hoffmann, presidente nacional do PT, afirmou, no Twitter, que a proposta de Guedes "vai afetar milhões de trabalhadores".

O deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) acusou Bolsonaro de "pagar a conta da compra de votos na reta final das eleições congelando o salário de todos os trabalhadores e aposentados brasileiros".