PL gasta R$ 1,85 mi na campanha de Carlos Bolsonaro para tentar puxar votos
A direção nacional do PL enviou R$ 1,85 milhão para a campanha do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) à reeleição para a Câmara Municipal do Rio.
O que aconteceu
PL transferiu valor para campanha através do fundo eleitoral. Os dados foram registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na segunda-feira (26).
Valor é o maior recebido por Carlos em campanhas. Até então, sua maior receita havia sido de R$ 507 mil nas eleições de 2012, quando concorreu pelo PP. Em 2020, o vereador recebeu R$ 110 mil e disputou pelo Republicanos. Já em 2016, Carlos teve R$ 46 mil para fazer campanha.
A meta do partido é puxar votos, de acordo com o ICL Notícias. O PL quer levar mais vereadores para a Câmara dos Vereadores por meio de uma votação expressiva. Nas eleições passadas, em 2020, o total de votos em Carlos caiu. Foram 71 mil votos, uma redução de 30% em relação a 2016.
Puxadores existem pela forma como candidatos são eleitos. Para se tornar vereador, um candidato precisa ter, pelo menos, 10% do quociente eleitoral. O indicador é o resultado da divisão do número de votos válidos para o cargo pelo número de vagas disponíveis.
Outra condição para eleição é que o candidato esteja entre os mais votados do partido. Isso é necessário porque a distribuição das vagas a serem ocupadas por cada legenda se dá em função do quociente partidário, que é o indicador que resulta da divisão do número de votos de um partido ou da federação pelo quociente eleitoral.
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