Eleitores de Marçal já têm candidato no 2º turno; veja números do Datafolha

Guilherme Boulos: recebe 4% dos votos de Marçal.

A maioria dos eleitores de Marçal está migrando para Nunes, consolidando o apoio ao atual prefeito no segundo turno.

Rejeição dos candidatos

Guilherme Boulos (PSOL). 58% dos eleitores não votariam nele de jeito nenhum.

Rejeição de Ricardo Nunes (MDB). 37% dos eleitores rejeitam votar no atual prefeito.

Histórico da rejeição

Na última pesquisa do primeiro turno, divulgada no sábado (5), véspera da votação, os índices de rejeição dos principais candidatos ficaram assim:

Pablo Marçal (PRTB): 53% dos eleitores afirmaram que não votariam nele de forma alguma, liderando o ranking de rejeição.

José Luiz Datena (PSDB): 39% de rejeição, ocupando a segunda posição.

Guilherme Boulos (PSOL): 38% de rejeição, ficando com o terceiro maior índice entre os candidatos.

Apoio de Tabata, aliança Bolsonarista e recusa à Marçal

Na reta final da campanha para as eleições municipais, os candidatos à Prefeitura de São Paulo intensificaram suas articulações em busca de apoio e alianças que podem ser decisivas no segundo turno.

As últimas pesquisas de intenção de voto, os índices de rejeição têm guiado as estratégias de alianças e discursos, com alguns candidatos assumindo posições mais cautelosas para evitar contaminação política e reforçar suas chances.

Nunes, por exemplo, recusou seu apoio formal de Pablo Marçal (PRTB), a alta rejeição do influenciador superou os 50%, fazendo com que Nunes se afastasse da imagem do ex-coach, mas sem descartar completamente o eleitorado de Marçal.

Já o deputado Guilherme Boulos, que conquistou 29,07% dos votos válidos no primeiro turno, teve o apoio declarado de Tabata Amaral (PSB).

Nunes também contará com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, que até então mantinha uma postura mais distante da eleição paulistana, mas declarou recentemente que vai se envolver ativamente no segundo turno, especialmente após pressões de aliados bolsonaristas.

A postura de Bolsonaro visa replicar a tática utilizada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que garantiu vitória em São Paulo ao capitalizar o apoio direto do ex-presidente. A expectativa é que Bolsonaro apoie Nunes de maneira mais explícita, mirando o eleitorado conservador que ainda não se decidiu.