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Não está fácil. Trump enfrenta crises e polêmicas como presidente dos EUA

Nicholas Kamm/AFP
Imagem: Nicholas Kamm/AFP

18/05/2017 09h10

Pouco antes de completar quatro meses na Casa Branca, Donald Trump enfrenta várias crises.

Confira abaixo a relação dos principais problemas que perseguem o presidente dos Estados Unidos desde que tomou posse em 20 de janeiro:

  • Thinkstock

    Envolvimento da Rússia na eleição

    As agências americanas de Inteligência acusam a Rússia de ter interferido na eleição presidencial de 2016, ao "hackear" o Partido Democrata e ter fomentado a desinformação para prejudicar a candidata democrata, Hillary Clinton, em favor de Trump. Desde julho, o FBI (a Polícia Federal americana) investiga a possível "coordenação" entre o comitê de campanha de Trump e o governo russo, o que Trump nega. O então conselheiro de Segurança Nacional de Trump, Michael Flynn, foi obrigado a renunciar em 13 de fevereiro por não ter informado sobre repetidos contatos -- antes e depois da eleição -- com o embaixador russo nos Estados Unidos, Sergei Kislyak. Leia mais

  • Jim Lo Scalzo e Gary Cameron/ Reuters

    Pedido de Trump ao FBI

    Um dia depois da renúncia de Flynn, Trump se reuniu com o ainda diretor do FBI, James Comey, e lhe pediu que encerrasse a investigação sobre Flynn, segundo o jornal The New York Times. A Casa Branca negou essa versão, a qual pode ser considerada obstrução da Justiça. Comey teria deixado uma versão escrita da conversa, acrescentou o Times. "Ele [Flynn] é um cara legal. Espero que você consiga deixar isso para lá", teria dito Trump. Leia mais

  • JIM WATSON/AFP

    Demissão do diretor do FBI

    Em 9 de maio, Trump demitiu Comey. Seus adversários afirmam que ele quer, na verdade, obstruir a investigação sobre a Rússia. Em um primeiro momento, Trump justificou sua decisão pela má administração de Comey na investigação dos e-mails de Hillary Clinton. Depois, mudou a versão e reconheceu que há muito tempo tinha a intenção de demiti-lo por conta da investigação sobre a ingerência russa nas eleições. Leia mais

  • Xinhua/Shcherbak Alexander/Tass/Zumapress

    Informação sigilosa passada para Moscou

    Um dia depois de demitir Comey, Trump recebeu na Casa Branca o chanceler russo, Sergei Lavrov, a quem forneceu informação sigilosa de Inteligência, de acordo com o jornal "The Washington Post". Jornais americanos noticiaram que a informação teria sido fornecida por Israel a Washington. Segundo a imprensa, tratava-se a intenção do grupo Estado Islâmico de colocar bombas, usando laptops em voos comerciais provenientes da Europa. Leia mais

  • Dylan Hollingsworth/The New York Times

    Decreto imigratório bloqueado

    A decisão de Trump de impedir a imigração de países muçulmanos - uma promessa feita em sua campanha - foi revertida por uma corte da Justiça poucos dias depois de ser posta em prática em 27 de janeiro. Uma versão alterada desse decreto voltou a ser bloqueada em 15 de março por um juiz federal do Havaí e, na sequência, em outros Estados.

  • AFP PHOTO / NICHOLAS KAMM

    Reforma do sistema de saúde

    No final de março, Trump fracassou em sua tentativa de introduzir uma proposta de lei para substituir o chamado Obamacare. No começo de maio, porém, uma lei reformulada conseguiu ultrapassar o primeiro filtro da Câmara de Representantes. Agora resta o Senado, onde seria profundamente modificada.