Australiano organizador de leilão da virgindade de brasileira nega doação de dinheiro para caridade
A catarinense Ingrid Migliorini ganhou destaque no Brasil e no mundo após leiloar sua virgindade para arrecadar dinheiro para famílias brasileiras pobres. Mas, em entrevista exclusiva ao site de notícias norte-americano "Huffington Post", o organizador do leilão desmentiu a finalidade da ação.
O cineasta australiano Justin Sisely disse ter ficado surpreso quando viu na mídia internacional que a brasileira optou pelo leilão por caridade. Segundo ele, em todas as conversas que tiveram durante a preparação do evento, a jovem de 20 anos sempre deixou a entender que a decisão não passava de um negócio. "Era para o lucro e para autopromoção", disse ele.
O leilão da virgindade de Ingrid, que começou em 1º de outubro, está previsto para terminar no dia 15. E em cinco dias, a oferta já alcançou US$ 190 mil (cerca de R$ 385 mil).
"Com a proporção que a história tomou, principalmente no Brasil, ela está 'presa' [ao projeto do reality show]. E se não der nenhum dinheiro para a caridade, vai ficar muito mal", assegurou Sisely, que está produzindo um documentário sobre virgens. O projeto inclui o leilão da virgindade de Ingrid e também de outro rapaz, o russo Stepanov Alex.
Assim que o leilão terminar e o negócio estiver consumado, os dois perderão a virgindade em um avião, disse Sisely. "É uma maneira de contornar as leis contra a prostituição." E como garantia em relação à virgindade dos leiloados, Sisely garante que Ingrid passará por um exame ginecológico.
A brasileira é a segunda mulher virgem que Sisely recrutou para seu filme. "Tem sido difícil encontrar meninas, porque a qualquer hora que uma é lançada na mídia, seus amigos e familiares acabam fazendo intervenções", conta ele, que diz que a brasileira está na Indonésia aguardando o leilão terminar.
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