Imitador de Elvis Presley suspeito de tentar envenenar Obama é liberado da prisão nos Estados Unidos
Promotores dos EUA retiraram as acusações contra um homem do Mississippi acusado de enviar cartas com ricina ao presidente Barack Obama, a um senador democrata e a um juiz, de acordo com uma ordem judicial assinada nesta terça-feira (23).
A decisão foi tomada horas depois de Paul Kevin Curtis, um imitador de Elvis Presley, ter sido libertado de uma prisão em Mississippi sob fiança. Em uma ordem judicial rejeitando as acusações, os promotores disseram que a "investigação em curso revelou novas informações", sem fornecer nenhum detalhe adicional.
Em uma entrevista coletiva, Curtis disse que respeita Obama e nunca faria mal a um funcionário público. "Eu amo esse país", disse ele. A soltura de suspeito veio logo após o adiamento de uma audiência sobre sua prisão.
O jornal "The Clarion Ledger" informou que investigadores fizeram uma busca na casa de um segundo homem também em Mississippi que pode ter ligação com o caso.
"Acredito que alguém próximo a Kevin pegou sua informação pessoal e fez isso. É horrível pensar que alguém possa fazer algo assim", afirmou a advogada de defesa, Christi McCoy, em entrevista à "CNN" referindo-se a assinatura "KC" que havia nas cartas interceptadas.
Escritas em um papel amarelo, as três cartas continham a mesma mensagem de oito linhas, de acordo com o FBI: "Talvez eu tenha sua atenção agora / Mesmo que isso signifique que alguém tem que morrer". As cartas finalizavam: "Eu sou KC e eu aprovo essa mensagem".
Relembre
Curtis foi detido na quarta-feira passada (17), acusado de enviar cartas a Obama, ao senador Roger Wicker, e também a um juiz de Mississippi, contendo ricina, uma substância altamente letal, feita a partir da semente de mamona. As cartas foram interceptadas pelas autoridades antes de chegarem aos destinatários.
No fim de semana, os investigadores procuraram evidências na casa de Curtis, em seu carro e na casa de sua ex-mulher, mas não conseguiram descobrir algo que o incriminasse, disse um de seus advogados de defesa, Christi McCoy ao jornal "Northeast Mississippi Daily Journal".
Um comunicado enviado pela família de Kevin Curtis a imprensa americana na semana passada, informava que não havia nenhuma evidência das acusações que pesavam sobre ele, mas acrescentou que o suspeito tem um "longo histórico de doença mental".
O episódio das cartas com veneno veio à tona na mesma semana em que ocorreu o atentado a bomba na Maratona de Boston.
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