Oposição síria diz que regime lançou bombas de napalm em Aleppo
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), de oposição, denunciou nesta terça-feira (26) que ao menos dez civis morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas em ataques das forças do regime de Bashar Assad com bombas de napalm e fósforo branco na região de Aleppo.
Em comunicado, a aliança classificou como "massacre horrível" o que houve na cidade de Orum al Kubra, na periferia de Aleppo, onde aviões de combate teriam bombardeado essas substâncias, informa a agência de notícias EFE.
A denúncia é feita em meio a uma crescente pressão internacional contra Damasco, com ameaças de intervenção militar, após o suposto ataque químico de quarta-feira passada na periferia da capital, onde, segundo a CNFROS, 1.300 pessoas morreram.
Uma equipe de analistas da ONU (Organização das Nações Unidas) está neste momento na Síria para investigar se foram usadas armas químicas no país.
A CNFROS não especifica quando foi feito o novo ataque, mas, ontem (26), diversos grupos de ativistas relataram bombardeios "com substâncias estranhas" em Orum al Kubra --segundo eles, os corpos sofreram graves queimaduras e ficaram desfigurados.
A agência de notícias Reuters diz que ainda não foi possível confirmar as informações de forma independente. Ainda segundo a Reuters, o regime de Assad já foi acusado anteriormente de usar bombas de fósforo branco, relatos que também nunca foram confirmados.
A aliança opositora pediu à comunidade internacional que compreenda "a gravidade das consequências da violência sistemática do regime contra os civis e de seus ferozes ataques contra centros residenciais".
A Liga Árabe pediu hoje ao Conselho de Segurança da ONU que supere as divergências entre seus membros e tome medidas "dissuasórias e necessárias" contra o regime sírio, o qual responsabilizou pelo uso de armas químicas contra os civis.
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