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Sul-africanos cantam e dançam em local de homenagem a Mandela; Dilma já chegou

Do UOL, em São Paulo

10/12/2013 07h46Atualizada em 10/12/2013 08h40

Apesar da chuva, milhares de sul-africanos cantam e dançam no estádio FNB -também conhecido como Soccer City- no bairro de Soweto, em Johannesburgo, onde o ex-presidente Nelson Mandela vai receber uma homenagem especial como parte das cerimônias de seu funeral. A presidente Dilma Rousseff já chegou ao local.

O herói africano

  • Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela - ou Madiba, como é chamado na sua terra natal - passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país.

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A parte superior de um dos lados do estádio, com capacidade para 90 mil espectadores, já está completamente lotada de pessoas que dançam ao som da música "gospel" de um coral presente no gramado.

Os presentes levam bandeiras da África do Sul e imagens com o rosto de Madiba, como Mandela é carinhosamente chamado em seu país.

Muitos estão com camisas com o rosto de Mandela e vestidos africanos com as cores e o anagrama do Congresso Nacional Africano (CNA), que foi liderado pelo ex-presidente, e até uniformes militares de Umkhonto we Sizwe, o braço armado da organização fundada por Madiba.

Bandeiras de outros países como Zimbábue e França podem também ser vistas penduradas nas arquibancadas, onde há muitos cartazes com fotografias de Mandela, que morreu na última quinta-feira aos 95 anos.

Dilma chega ao funeral de Mandela

A cerimônia, que estava prevista para começar às 7h (horário de Brasília; 11h locais), foi atrasada para que todos os chefes de Estado convidados chegassem ao estádio. O ato teve início por volta das 8h10 (de Brasília).

Do Brasil, estão presentes a presidente Dilma Rousseff, que irá discursar e já está presente, e os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. É a primeira vez que todos os ex-presidentes brasileiros participarão juntos de um ato internacional.

Além de Dilma,  os presidentes dos EUA, Barack Obama; da Namíbia, Hifikepunye Pohamba; da Índia, Pranab Mukherjee; de Cuba, Raúl Castro, e o vice-presidente da China, Li Yuanchao, também devem discursar na cerimônia

Milhares de jornalistas já estão no estádio para não perder nenhum detalhe de um acontecimento que a imprensa local classifica como "o funeral do século".

O ato está sendo transmitido ao vivo, através de telões em vários lugares de todo o país.

Após a celebração de terça-feira, o corpo de Mandela será velados durante três dias nos Edifícios da União, em Pretória, onde ele tomou posse como presidente, em 1994.

O enterro será no dia 15, em Qunu, aldeia do seu clã, na província do Cabo Oriental. Esse evento, segundo Monyela, terá um caráter mais familiar, com a presença de poucos dignitários. (Com Efe)