Rebeldes pró-Rússia impedem buscas por mais corpos de vítimas do MH17
Rebeldes ucranianos pró-Rússia impediram nesta quinta-feira (24) a busca por equipes de resgate internacional por mais corpos no local onde estão os destroços do MH17, segundo autoridades holandesas. O avião da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil na última quinta-feira (17).
“Ainda há uma grande chance de que haja vítimas no local do acidente”, afirmou Mark Rutte, primeiro-ministro da Holanda, em entrevista coletiva.
Apesar do bloqueio, um quarto vagão refrigerado com mais restos mortais das vítimas deixou a região controlada pelos rebeldes.
Rutte informou que a Holanda vai enviar mais 40 policiais não armados à Ucrânia na tentativa de tornar o local do acidente seguro o bastante para as buscas prosseguirem nesta sexta-feira (25).
As autoridades esperam concluir as buscas por corpos neste sábado (26), mesmo com a restrição imposta pelos separatistas.
Força tarefa ajuda na identificação
A identificação das 298 vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines ficará a cargo de uma força-tarefa internacional. Dezenas de peritos forenses holandeses, além de especialistas estrangeiros chamados pela Interpol, farão o trabalho em Hilversum (Holanda).
Ao todo, rebeldes pró-Rússia que controlavam a área onde o avião caiu entregaram à Holanda 200 corpos e 87 partes. Os primeiros 40 corpos chegaram à Holanda, vindos da Ucrânia, nesta quarta-feira (23). Outros 74 corpos foram levados ao país nesta quinta.
Segundo a Malaysia Airlines, a bordo do voo MH17 estavam 192 holandeses (um deles também tinha nacionalidade americana), 44 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação e dois bebês), 27 australianos, 12 indonésios (entre eles um bebê), dez britânicos (um deles com dupla nacionalidade sul-africana), quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês.
Quando há vítimas de múltiplas nacionalidades, como neste caso, é necessário seguir um protocolo internacional chamado DVI (sigla em inglês para Identificação de Vítimas de Desastres), segundo a Interpol. Esse protocolo foi usado, por exemplo, no desastre aéreo da Air France em 2009 e no tsunami na Ásia em 2004. (Com CNN e agências)
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