Mulher leva pavão para viagem, mas animal é barrado em aeroporto dos EUA; veja
A companhia aérea United Airlines barrou a viagem de um animal alegadamente usado para suporte emocional a pacientes com depressão. Uma mulher não identificada pretendia embarcar com seu pavão em um aeroporto de Nova Jersey no último final de de semana, mas precisou deixar o bicho em terra firme apesar das novas diretrizes que regulam o serviço prestado a animais em viagens de avião nos Estados Unidos.
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Em um comunicado, a companhia informou que o pavão "não cumpriu as diretrizes por vários motivos, incluindo seu peso e tamanho”. Nada que impedisse a entrada triunfal da ave no lobby do Aeroporto Internacional Newark Liberty no último sábado (27).
De acordo com a United Airlines, a impossibilidade de embarcar o pavão foi explicada à cliente “em três ocasiões separadas antes de chegarem ao aeroporto".
O Jet Set, um site de viagens e estilo de vida, foi o primeiro a relatar o incidente. A empresa compartilhou em sua página no Facebook um vídeo com a chegada do pássaro. Nos comentários, pessoas contrárias e favoráveis à decisão da United.
“Se a mulher comprou um assento para o pássaro, por que dificultar [o embarque]?”, questionou um seguidor da página. Mas a maioria preferiu ironizar: “Eu preciso que o meu elefante de ajuda emocional embarque no meu voo. Alguém pode me ajudar?”, brincou outro seguidor.
Animais de suporte emocional
Os animais com fins terapêuticos são usados no tratamento de doenças psiquiátricas e, por isso, não podem ser tratados como bichos de estimação. Para ter um desses, o paciente portador de algum distúrbio mental, como ansiedade ou depressão, precisa de uma carta médica prescrevendo a companhia de um animal.
Nos Estados Unidos, a United Airlines recomenda que “um animal acompanhante deva sentar-se no chão à frente do assento designado do cliente, sem avançar no corredor. Os clientes podem usar uma caixa para transporte na cabine aprovada para animais menores, desde que seu uso atenda aos requisitos de armazenamento.”
No Brasil, a Latam permite apenas a presença de cão-guia. Já a Gol não especifica condições especiais para o transporte de animais de assistência emocional. “O mesmo deverá seguir as regras do serviço Pet na Cabine”, que exige idade mínima de quatro meses, peso máximo de 10 kg e caixa de transporte. Essa caixa deve ser acomodada “abaixo do assento da poltrona a sua frente o tempo todo”.
Segundo as companhias aéreas, ainda não existe no Brasil um órgão que regulamente esta categoria de animal.
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