Caso de 1993 é reaberto nos EUA, e guardanapo usado leva suspeito à prisão
Passaram-se 25 anos, e o assassinato de Jeanne Ann Childs estava sem solução. A jovem, então com 35 anos, foi brutalmente esfaqueada em seu apartamento 1993 na cidade de Minneapolis, nos EUA. Mas agora, graças a uma amostra de DNA encontrada em um guardanapo usado, a investigação levou a um novo suspeito.
O caso ficou arquivado até 2015, quando um detetive local e um agente do FBI decidiram dar rever a investigação graças a técnicas modernas de identificação de DNA.
Amostras colhidas na cena do crime foram o ponto de partida do trabalho dos policiais. Cruzando o material genético encontrado com informações contidas em um banco de dados online, os agentes chegaram a dois suspeitos: um deles, Jerry Westrom, vivia na mesma cidade à época do crime e já havia sido indiciado por tentativa de estupro contra uma adolescente em 2016, conforme informou um jornal local.
A partir disso, os investigadores rastrearam o paradeiro de Westrom pela internet e o encontram no jogo de hóquei de sua filha, em Wisconsin, também nos EUA. O suspeito, que comia um hot-dog, descartou um guardanapo que foi pego pelos agentes.
O material genético do guardanapo foi comparado ao de um toalha encontrada na cena do crime. A partir dos testes, os agentes puderam concluir que Westrom esteve no local em que Jeane foi assassinada.
O homem foi preso, mas nega as acusações. Ele foi liberado no dia seguinte após pagar fianças e aguarda novo julgamento.
O uso de de bancos de dados de materiais genéticos para resolver casos antigos não é novidade nos EUA. No país, há muitas empresas que recebem material genético de pessoas para montar suas genealogias; algumas compartilham suas informações com os órgãos de segurança.
No ano passado, um dos serial killers mais notórios do país, o Assassino de Golden State, foi identificado por uma técnica semelhante.
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