Dois filhos de magnata do Sri Lanka estariam entre homens-bomba, diz NYT
Um dos comerciantes de especiarias mais ricos do Sri Lanka, Mohammad Yusuf Ibrahim foi preso suspeito de ter conexão com os ataques suicidas no domingo de Páscoa que matou mais de 350 pessoas. A informação é do jornal americano "The New York Times".
Um funcionário indiano disse que dois dos filhos do Sr. Ibrahim, que foram identificados em reportagens da mídia como Inshaf e Ilham, estavam entre os oito homens-bomba que atacaram hotéis e igrejas em toda a ilha.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, e investigadores disseram que Ibrahim estava sendo extensivamente interrogado.
O mesmo funcionário indiano também afirmou que a mulher suspeita de ter explodido na frente de seus dois filhos seria, provavelmente, uma das noras de Ibrahim. O suicídio dela matou os filhos e policiais que estavam próximos.
Segundo o NYT, Ibrahim "construiu sua fortuna com pimenta preta, pimenta branca, noz-moscada, cravo e baunilha" e sua família "morava em uma linda vila branca e viajava em um BMW com motorista".
O jornal também revelou que ele foi homenageado por um ex-presidente do Sri Lanka por "excelente serviço prestado à nação".
Autoridades do Sri Lanka têm resistido e não identificaram os terroristas suicidas, dizendo que isso poderia dificultar a investigação.
Mas, em uma coletiva de imprensa ontem, Ruwan Wijewardene, ministro da Defesa do Sri Lanka, disse que a maioria dos homens-bomba vinha de famílias de classe média ou alta.
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